O Presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou, para o mês de março centros de produção em França da vacina Moderna e em abril da vacina Pfizer/BioNTech.
O Chefe de Estado, insistiu ontem à noite na televisão que não é a estratégia de vacinação que permitirá evitar a curto prazo um reconfinamento ou não.
"Há no chefe de Estado uma verdadeira vontade de mostrar que o senhor vacina" é ele. Se a campanha for um fracasso tal ser-lhe-á atribuído; se for um êxito, também", comentou um conselheiro do executivo.
O presidente Macron convocou ontem os grandes laboratórios franceses e europeus para os encorajar a acelerar a produção e considerou que em começos de março estarão vacinados 80% dos residentes dos lares de idosos se o desejarem, o que representa 500.000 pessoas.
"Nas próximas semanas, quer dizer, a partir de fins de fevereiro, começos do mês de março, teremos em França, locais que vão produzir a vacina. Teremos quatro, que a partir de fins de fevereiro, começos de março, que nas semanas seguintes, irão progressivamente abrir e produzir.
Vamos continuar esta estratégia e até fins de verão estaremos em condições de propor a todos os franceses adultos que desejarem uma vacina. É exatamente o mesmo ritmo e a mesma solução que os nossos vizinhos alemães e outros vizinhos europeus".
Paris aberto ao uso da vacina russa
Enfim, o presidente, Macron, mostrou-se igualmente aberto à utilização da vacina russa, Sputnik-V, se for homologada pelas autoridades sanitárias.
A revista britânica, The Lancet acaba de confirmar que a eficácia da vacina russa é de 91,3%.
Um conselheiro do Palácio do Eliseu, precisou que todas as vacinas que responderem às condições sanitárias serão bem-vindas no território europeu.(x) Fonte: RFI