Três são altos funcionários da direcção da Autoridade Reguladora das Comunicações do Malawi, acusados de terem assegurado o pagamento ilegal de oito milhões de kwachas à empresa Mapeto David White Head, para a impressão ano passado, de material de campanha eleitoral a favor do então partido no poder, o DPP.
Os outros membros do conselho de administração da ESCOM, uma empresa para-estatal de distribuição de energia eléctrica no Malawi, respondem pela autorização de uso de viaturas e combustível da empresa para a propaganda eleitoral do DPP e UDF.
A audiência desta quarta-feira, serviu para a dedução de provas de acusação contra os cinco dirigentes constituídos arguidos.
O ministério público entregou ao tribunal, facturas emitidas pela empresa que produziu o material da campanha eleitoral, fotografias das viaturas usadas, os comprovativos das senhas de combustível e a lista das gasolineiras onde foi efectuado o abastecimento durante a campanha eleitoral.
Após a apresentação destas provas, o juiz do caso marcou para oito de Fevereiro a próxima audiência.
Ainda nesta quarta-feira, a polícia malawiana deteve o antigo director executivo do conselho nacional de exames do Malawi, pelo escândalo de circulação de exames do ensino secundário, nas redes sociais.
O estado malawiano gastou 4.5 biliões de kwachas, para a produção de exames, cujos enunciados circularam nas redes sociais, antes do início destas provas.(x) Fonte: RM