O número de mortes por COVID-19 em África aumentou na ordem dos 40% no último mês, comparativamente com o mês anterior, aproximando-se do marco dos 100.000 óbitos, escreve a Euronews.
Alguns países já começam a receber as primeiras vacinas, mas vêem-se confrontados com o anúncio da África do Sul sobre o cancelamento do plano de vacinação, devido à alegada pouca eficácia da vacina da AstraZeneca na imunização contra a variante predominante naquele país.
“O grupo consultivo estratégico de peritos em imunização da OMS, também conhecido como SAGE, recomendou que os países utilizassem a vacina da AstraZeneca para grupos prioritários, mesmo num país com outras variantes, enquanto se realiza mais investigação”, lembrou Matshidiso Moeti, directora regional para África da Organização Mundial de Saúde.
Uma opinião que é reforçada pelo especialista em microbiologia, Peter Piot. “A questão chave para mim agora é agir. Depois a produção aumentará e haverá escolha de vacinas que serão mais acessíveis. Porque o preço da vacina AstraZeneca ou da Johnson & Johnson é muito mais baixo do que o das vacinas de RNA, particularmente a logística e a logística muitas vezes determina o sucesso de um programa,” diz o investigador e director da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, citado pela Euronews.(x) Fonte: O País