Moçambique é considerado um dos pontos de origem de PANGOLINS traficados e encontrados no mercado asiático, colocando a natureza crítica da ameaça para a espécie, internamente.
O facto foi dado a conhecer por uma fonte da administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC), na esteira das celebrações do Dia Mundial do Pangolim, que se assinala a 20 do mês corrente. Segundo a fonte em 2019, o país registou um total de 21 casos de confiscos de Pangolins e detenção de pessoas envolvidas no tráfico, nas províncias de Sofala, Tetê, Manica e Maputo.
Nos termos da Lei 21 de Maio ,o abate , venda, compra, transporte e qualquer envolvimento no tráfico do Pangolim e de qualquer espécie está sujeito a pena de prisão, de até 16 anos.
A sobrevivência desta espécie única estava seriamente ameaçada que, em 2016, o comércio Internacional de Pangolins foi proibido. Apesar da proibição, um novo relatório da Nacional Geographic concluí que as apreensões de escamas e carne do Pangolim atingiram o ponto mais alto em 2019.
Foi a venda da sua carne e escamas para a medicina tradicional chinesa que fez desde mamífero o mais traficado e cobiçado mundialmente. Segundo as Nações Unidas, o número de Pangolins traficados, para o mercado asiático, na última década, atingiu 1 Milhão, tendo como motivações a valorização econômica tanto para remédios como para alimentos no mercado asiático, acentuada utilização de escamas como ingrediente comum em medicamentos tradicionais asiáticos.
Em todo o mundo, mais de 128 toneladas foram interceptadas, causado um aumento de casos em mais de 200% nós últimos cinco anos.
O Pangolim é um mamífero de ordem dos pbolidota e da família Manidae que se caracteriza por uma típica armadura escamosa , existem oito espécies de Pangolins no mundo, e uma delas é encontrada em Moçambique, o "MANIS TEMMNCKII", hábitos em florestas densas e savanas.(x) Fonte: Jornal Notícias