O novo Presidente americano, Joe Biden, prometeu durante a sua campanha que desmantelaria a política social e de imigração de Donald Trump e as primeiras medidas começam a ser tomadas. Anunciou já que vai fechar a prisão de alta segurança de Guantanamo e reasbrir as fronteiras da imigração sobretudo com a América central.
O Presidente americano, Joe Biden, deseja encerrar a famigerada prisão de Guantanamo antes do fim do seu mandato, afirmou ontem Jen Psak, porta-voz da Casa Branca.
O democrta retoma assim uma promessa de campanha do antigo Presidente Barack Obama que não conseguiu cumprir porque não tinha o apoio necessário nas duas câmaras parlamentares.
Donald Trump, reafirmou pelo contrário na campanha de 2016 a sua vontade em manter aberta a prisão de Guantanamo para receber os piores elementos do terrorismo, cumprindo a promessa.
A prisão militar de Guantanamo numa base naval militar em Cuba acolhe cerca de 40 prisioneiros no quadro da guerra contra o terrorismo e dos quais 26 são considerados muito perigosos para serem libertados.
Os piores terroristas poderão sair de Guantanamo
Os 20 primeiros terroristas deram entrada na prisão no tempo da presidencia de George Bush logo depois do 11 de janeiro de 2001.
Na altura a prisão de alta segurança de Guantanamo chegou a receber 780 terroristas acusados de terem pertencido a Al-Qaïda e aos talibans. Certos foram libertados ou transferidos para os seus países de origem no Médio oriente.
Outra reforma que Joe Biden quer fazer é liberalizar a política de imigração, pretendendo a partir de 10 de fevereiro abrir as fronteiras com o México e anular a política de Trump.
Assim,os mexicanos vão poder entrar mais facilmente nos Estados Unidos. Pelo menos 70.000 pessoas da América latina vão poder obter asilo político e entrar assim nos Estados Unidos.
Para já cerca de 25. 000 requerimentos de pedidos de asilos estão a ser analisados e poderão obter luz verde nas próximas semanas segundo funcionários da administração americana.(x) Fonte: RFI