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domingo, 22 novembro 2020 10:14

Governo etíope rejeita: Joaquim Chissano e dois estadistas nomeados para mediar conflito na Etiópia

O presidente da União Africana e da África do Sul Cyril Ramaphosa informou a sua homóloga etíope Sahle Work Zwede ter nomeado Chissano, a antiga presidente da Libéria Ellen Johnson e o antigo presidente sul africano Kgalema Motlanthe como enviados especiais da União Africana para facilitarem negociações entre as duas partes para se pôr termo ao conflicto. Work Zwefe avistou-se com o presidente Ramaphosa na África do Sul , disse um comunicado sul-africano

Mas a sua missão advinha-se complicada porque logo após a sua nomeção o governo etíope rejeitou qualquer mediação.

O primeiro ministro etíope acusa os lideres daquela região do norte do país de se revoltarem contra a autoridade federal e atacarem tropas federais na cidade de Dansha.

Os dirigentes rebeldes acusa o governo do primeiro ministro, que venceu o Prémio Nobel da Paz , de marginalizar e perseguir a etnia de Tigray desde que assumiu o poder faz dois anos.

Abyi Ahmed é da etnia Oromo e nega as acusações afirmando estar apenas a tentar restaurar a lei e ordem e preservar a unidade d país.

O exército etíope tem estado envolvido em combates contra forças locais na região de Tigray desde o passado dia 4. Centenas de pessoas já morreram no conflicto e dezenas de mihares de outras fugiram para o Sudão.

O governo etíope disse hoje que as suas forças capturaram mais uma cidade no seu avanço em direcção à capital da regiãode Tigray.

A Frente Popular de Libertação de Tigray voltou a acusar a Eritreia de estar envolvida na guerra apoiando o governo etíope, afirmando que forças destes dois paises infligiram “pesadas baixas entre a população civil em Adigar”.(x) 

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