Iniciou, no fim-de-semana, a remoção do material oleoso na superfície do rio Umbelúzi, derramado após o descarrilamento de um comboio que transportava mais de 400 mil litros de gasolina.
O trabalho está a ser feito por uma empresa contratada, estando a montar barreiras de contenção de resíduos junto à ponte localizada no povoado de Mafavuki, no posto administrativo de Goba, província de Maputo.
O director-geral da Administração Regional de Águas do Sul (ARA-Sul), Edgar Chongo, disse que os trabalhos de limpeza do rio Umbelúzi estão a ser acompanhados por acções de monitoria da qualidade do recurso.
“A limpeza da zona da albufeira será seguida pela remoção de resíduos na área isolada, enquanto se faz o controlo da qualidade da água. As estimativas iniciais indicavam que os trabalhos terão a duração de sete dias, período que poderá ser estendido devido à complexidade das actividades”, explicou Chongo.
A vice-Ministra das Obras Publicas, Habitação e Recursos Hídricos, Cecília Chamutota, revelou que, para permitir a flexibilização dos trabalhos, houve reforço de equipamento proveniente da vizinha África do Sul.
Chamutota tranquilizou os residentes dos distritos de Boane, Marracuene e municípios de Maputo e Matola, referindo que não há perigo, uma vez que quando o sinistro se verificou as comportas da barragem dos Pequenos Libombos encontravam-se fechadas.
Acrescentou que está em curso um trabalho de sensibilização da população que reside entre a fronteira de Goba e a barragem dos pequenos Libombos para não usarem a água por ser imprópria para o consumo humano.
“Estamos preocupados com a população que vive nas zonas ribeirinhas porque usa a água para diversos fins, com maior destaque para a irrigação dos campos de cultivo e de bebidas, sendo por isso que os trabalhos de sensibilização continuam em curso, enquanto decorre o processo de limpeza”, explicou.
O comboio descarrilou quarta-feira em território de e-Swathini, a poucos quilómetros da fronteira comum com Moçambique.(x) Fonte: Jornal Notícias