Quatro líderes de diferentes congregações religiosas encontram-se, desde último o domingo, no Comando Distrital da Polícia da República de Moçambique (PRM) de Gondola, em Manica, acusados de aglomerar pessoas para orações, o que é proibido à luz do Decreto de Conselho de Ministros para travar a propagação do novo Coronavírus.
Os referidos pastores foram surpreendidos a dirigir cultos com mais de 50 crentes nas respectivas igrejas na região de Cafumpe, em Gondola, segundo a Polícia.
Mateus Mindú, porta-voz da PRM em Manica, disse que “a região do Grande Maputo” está sob recolher obrigatório por causa do aumento de infecções pela COVID-19. “Como Polícia, queremos evitar que a situação se estenda para outros pontos do país, daí que queremos” que os cidadãos “mudem de atitudes” em relação à doença.
Um dos pastores contou: “nós (religiosos) sabemos que Deus ouve as nossas orações. Por isso, estávamos, de facto, a orar para que Ele nos livre desta pandemia do Coronavírus”.
Os líderes religiosos poderão ser punidos com penas que variam de três a 15 dias de prisão, convertidos em multa.(x) Fonte: O País