“Não há risco de consumo de água contaminada e nem motivos de alarme, na sequência do derrame do combustível no rio Umbeluzi”. A garantia é do ministro João Machatine, que visitou, este sábado, a cadeia de processamento do precioso líquido, na província de Maputo.
O responsável pelo Ministério das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, inteirou-se da remoção dos tanques que descarrilaram na noite do dia 10 de Fevereiro. No local, soube que nem todos os tanques derramaram combustível, tal como teria sido avançado pela equipa que lida com a situação.
Dos cerca de 300 mil litros que se supõe que tenham sido perdidos no incidente, Augusto Abdul, director-executivo dos Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) Sul, avançou que mais de 100 litros foram recuperados, nos tanques onde os impactos do acidente não foram notáveis.
Um conjunto de empresas envolvendo a companhia ferroviária de Eswatini, bem como a homóloga CFM, trabalha no local para garantir a retoma normal da circulação das locomotivas, entre os dois países. Embora haja, de forma condicionada, a passagem de alguns comboios.
Para garantir que haja total remoção do combustível nas águas do rio Umbeluzi, foi contratada a empresa Impacto, firma representada pelo biólogo Mia Couto, que fará a validação do trabalho prestado pelas outras empresas.(x) Fonte: O País