O Governo português formalizou, ontem (25.02), a recandidatura de António Guterres para um segundo mandato de cinco anos como secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
O secretário-geral da ONU teve uma actuação “exemplar” e uma “liderança firme”, disse o primeiro-ministro, António Costa, que assinou a carta de formalização da proposta do executivo português, segundo escreve o Notícias ao Minutos.
O documento foi enviado ao presidente da Assembleia-Geral da ONU, o diplomata turco Volkan Bozkir, e à presidência do Conselho de Segurança, este mês assegurada pelo Reino Unido.
“Ao longo dos últimos cinco anos, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, serviu de uma forma exemplar às Nações Unidas, a sua Carta, os seus valores. Encheu seguramente Portugal de orgulho, mas, sobretudo, devolveu força a valores fundamentais que o Humanismo que inspirou a Carta das Nações Unidas precisa de ver devidamente promovidos e defendidos”, afirmou António Costa, citado pela fonte compulsada pelo “O País”.
Aliás, António Guterres recebeu um telefonema do próprio Presidente da República. Para Marcelo Rebelo de Sousa, a recandidatura de Guterres “é uma excelente notícia para as Nações Unidas, porque demonstrou ser um brilhante secretário-geral”, e também “é uma excelente notícia para Portugal, porque é um português de enorme valor”.
O mandato de Guterres como secretário-geral da ONU iniciou-se em 1 de Janeiro de 2017 e termina em 31 de Dezembro. Em Janeiro deste ano, o secretário-geral da ONU anunciou a sua disponibilidade para cumprir um segundo mandato de cinco anos, entre 2022 e 2026.
As Nações Unidas deram início, este mês, ao processo formal de selecção do próximo secretário-geral da organização, ao pedirem aos 193 Estados-membros que submetessem os nomes de candidatos ao cargo.(x) Fonte: O País