No dia 24 de Fevereiro, o Governo venezuelano notificou a embaixadora da União Europeia, a portuguesa Isabel Brilhante Pedrosa, de que foi declarada “persona non grata” e deverá abandonar o país nas próximas 72 horas.
Durante um encontro em Caracas, coube ao ministro venezuelano de Relações Exteriores, Jorge Arreaza, notificar a embaixadora.
O governante disse à televisão estatal venezuelana que “as circunstâncias” não deixavam opção (…). “A República da Venezuela é irrevogavelmente livre e independente”. Por isso, “damos-lhe um prazo de 72 horas para que abandone o território venezuelano”.
De acordo com o Notícias ao Minuto, as declarações Jorge Arreaza não pararam por aí. Explicou à embaixadora europeia que esta terça-feira, “por decisão do Presidente da República”, Nicolás Maduro, o executivo entregou “à senhora Isabel Brilhante, que nos últimos anos foi chefe da delegação da União Europeia na Venezuela”, a declaração como “persona non grata”.
O parlamento venezuelano aprovou na terça-feira, por unanimidade, uma resolução pedindo ao governo do Presidente Nicolás Maduro que declare “persona non grata” a embaixadora da União Europeia (UE), Isabel Brilhante, diz a nossa fonte.
Reagindo à ocorrência, a União Europeia acusou Caracas de acreditar que é “dona do mundo” ao aplicar sanções contra venezuelanos e depois de notificar a embaixadora Isabel Brilhante de que deverá abandonar o país até sábado.
“A UE respeita o Direito Internacional e os direitos humanos? Eles acreditam que são o centro do mundo e nada mais são do que a velha Europa, onde aconteceram os piores conflitos, guerras, de onde surgiram os que cometeram os piores genocídios na África e aqui na América Latina”, disse o ministro das Relações Exteriores, Jorge Arreaza, em Caracas, numa intervenção transmitida pela televisão estatal venezuelana.(x) Fonte: O País