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segunda-feira, 08 março 2021 07:36

Cabo Delgado: General moçambicano nega crimes de guerra no combate a terroristas

Bertolino Capitine disse que relatório da Amnistia Internacional trouxe "inverdades" e negou a contratação de mercenários. Foi a primeira reação oficial sobre as denúncias de abusos divulgadas na semana passada pela ONG.

O vice-chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas de Moçambique, Bertolino Capitine, negou, este domingo (07.03), as acusações da Amnistia Internacional (AI) de "crimes de guerra" no combate aos terroristas em Cabo Delgado.

O militar rejeitou de forma veemente as acusações da organização, que responsabiliza as forças armadas e um grupo de segurança privado sul-africano pela morte de centenas de civis. Foi a primeira reação oficial de uma autoridade moçambicana desde que o relatório da Amnistia foi publicado, na passada terça-feira (02.03).

O General negou também as alegações da AI sobre a contratação pelo Governo da empresa militar Dyck Advisory Group (DAG) para reforçar as suas fileiras após perder "uma série de batalhas" no norte do país.

"O relatório traz algumas inverdades", disse Bertolino aos jornalistas durante uma deslocação por Cabo Delgado organizada pelo Governo à profissionais de imprensa.

"A nossa missão é defender a soberania e a integridade territorial e não podemos maltratar a comunidade", acrescentou, observando que o relatório tinha sido escrito por "pessoas que nunca estiveram [na região]".(x) Fonte: DW

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