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segunda-feira, 30 novembro 2020 10:44

INGC ainda não mapeou zonas de risco às calamidades e fala de “falta de fundos”

A um mês para o fim da primeira fase da época chuvosa, o Governo ainda não tem o mapeamento, nem a metade, das zonas de risco às calamidades. O Executivo previa mapear 10 distritos, mas aponta a falta de fundos como um dos obstáculos.

A cada ano, o Governo traça um plano que consiste em mapear as zonas vulneráveis às calamidades durante a época chuvosa no país.

A actividade advém daquilo que é a preocupação por causa das zonas de risco, uma vez que durante a época chuvosa deve haver a evacuação das populações em zonas inseguras para as seguras. E é consoante ao mapeamento que é realizado, que se pode, de facto, efectuar esse reassentamento.

Entretanto, este ano, muitas pessoas continuam em locais inseguros e com risco de calamidades porque o Governo não terminou o mapeamento dessas zonas. De acordo com o plano que “O País” teve acesso, deviam ser mapeados 10 distritos das províncias de Gaza, Inhambane, Zambézia, Nampula, Cabo Delgado e Niassa. Mas a um mês para o fim de ano, e que também é o fim da primeira fase da época chuvosa, o grau de realização deste propósito não é satisfatório porque nem a metade foi efectuado. E mesmo assim, o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) assegura que até Dezembro será possível fazer todo o mapeamento.

“Nós prevemos que até final do período estabelecido poderemos cumprir com esta actividade”, garantiu Luísa Meque, directora-geral do INGC.

Conforme “O País” apurou da directora, uma das principais razões para o não mapeamento das zonas de risco este ano foi a falta de fundos, mas Luísa Meque não explicou se já há dinheiro para o efeito.

No entanto, explicou que quanto ao plano de contingência, de um modo geral, o Executivo ainda está a espera de contribuições dos parceiros para a efectivação.

“Estamos a espera dos apoios em termos de contribuições a nível internacional, para a implementação do nosso plano de contingência”, expressou.

A directora-geral do INGC, Luísa Meque, falava em Bilene, na província de Gaza, à margem do VI conselho coordenador do Ministério da Administração Estatal e Função Pública.

Fonte: O País

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