Centenas de manifestantes marcharam pelas ruas da Cidade do Cabo, na África do Sul, em solidariedade ao povo palestino.

A tensão entre palestinos e Jerusalém piorou desde que a tropa de choque israelense entrou em confronto com grandes multidões de palestinos na última sexta-feira do mês sagrado de jejum muçulmano do Ramadã.

Enquanto isso, na terça-feira, Israel e Hamas trocaram tiros pesados.

Nove crianças estavam entre os mortos na faixa de Gaza bloqueada, controlada pelo movimento islâmico.

Pelo menos 30 israelenses ficaram feridos, incluindo duas mulheres em estado crítico na comunidade de Ashkelom, no sul, de acordo com o serviço de resposta a emergências Magen David Adom.

Mais de 300 foguetes foram disparados por militantes palestinos contra Israel desde segunda-feira, com mais de 90% interceptados pelo sistema de defesa de mísseis Iron Dome, disse o porta-voz do Exército Jonathan Conricus.

Os caças e helicópteros israelenses realizaram mais de 130 ataques contra alvos militares no enclave, disse Conricus.

Ele acrescentou que eles mataram 15 comandantes do Hamas, enquanto o grupo Jihad Islâmica confirmou que duas de suas figuras importantes também foram mortas.

Mais foguetes foram lançados do enclave costeiro na terça-feira, quando o braço armado do Hamas, as Brigadas Qassam, prometeu transformar a comunidade israelense de Ashkelon em um "inferno".

As tensões em Jerusalém explodiram nos piores distúrbios da cidade desde 2017, desde que a tropa de choque israelense entrou em confronto com grandes multidões de palestinos.(x) Fonte: Africa News

A agitação noturna desde então no complexo de Al-Aqsa em Jerusalém oriental anexada deixou mais de 700 palestinos feridos. Isso atraiu apelos internacionais por desaceleração e repreensões severas de todo o mundo muçulmano.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, disse que "todos os lados precisam desacelerar, reduzir as tensões e tomar medidas práticas para acalmar as coisas". Ele condenou veementemente os ataques com foguetes do Hamas, dizendo que eles "precisam parar imediatamente".