“Os factos constantes do referido vídeo não ocorreram a mando de qualquer superior hierárquico, ou no âmbito de instrução, sendo fatos condenáveis, vergonhosos e violam todos os princípios que informam a instituição militar”, pode ler-se no documento.

“As Forças Armadas condenam veementemente a prática de maus tratos de qualquer natureza, seja ela perpetrada por superiores, inferiores ou pelos pares, sendo lastimável que esse grupo de indivíduos se comporte de forma tão grotesca e desumana com seus colegas de armas e de caserna; Informa ainda que todos os prevaricadores serão exemplarmente punidos nos termos das Leis e Regulamentos Militares e medidas serão tomadas para que situações do tipo não voltem a ocorrer nas fileiras das Forças Armadas de Cabo Verde”, conclui o comunicado.

Jorge Carlos Fonseca, comandante supremo das Forças Armadas,  escreveu na sua conta oficial do Facebook que está a acompanhar a situação  e fala em “factos de muita gravidade” nas instalações militares do país.

De acordo com a agência de notícias Lusa, alguns dos participantes do vídeo já foram convocados para  prestar esclarecimentos e responder pelos actos cometidos. Foram igualmente exigidas explicações a todos os militares no intuito de prevenir futuras situações do tipo.(x) Fonte:RFI