O Presidente cabo-verdiano defendeu o acesso universal, equitativo e rápido à vacina contra a Covid-19 pelos países africanos que também devem ser abrangidos pela iniciativa de perdão ou alívio da dívida externa.
Na sua mensagem para marcar o Dia de África, que se assinala neste terça-feira, 25, Jorge Carlos Fonseca lembrou que o continente tem sido uma das regiões mais afectadas pela pandemia, não só do ponto de vista da saúde, mas em diferentes sectores.
Por isso, para o Chefe de Estado cabo-verdiano “os países africanos precisam garantir que os seus esforços no combate a esta crise vão para além da resposta aos desafios imediatos, em matéria de cuidados de saúde, para abordarem igualmente, de forma abrangente, os impactos socioeconómicos mais vastos da pandemia, que incluem os efeitos das calamidades naturais, das alterações climáticas, da pobreza e fome endémicas, do desemprego e desigualdades sociais.
Entretanto, para fazer frente à pandemia, ele defendeu “a necessidade de um acesso universal, equitativo e rápido à vacina, kits de diagnóstico, equipamentos de protecção individual, entre outros produtos médicos".
Jorge Carlos Fonseca afirmou que, apesar da crise, o continente impulsiona o seu próprio futuro, mas, também, é necessário que os países africanos sejam incluídos “na iniciativa de perdão ou alívio da dívida externa”.
A entrada em vigor do Acordo de Comércio Livre Continental Africano (AfCFTA), para Fonseca, representa “um dos maiores mercados do mundo, com potencial para impulsionar a integração regional, o crescimento económico, gerar empregos, aliviar a pobreza e levar a sociedades mais estáveis e pacíficas”,
O Presidente cabo-verdiano também reiterou o seu apoio à iniciativa “Silenciar as Armas”, que visa erradicar o terrorismo e dos conflitos armados em África.(x) Fonte: VOA