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quarta-feira, 26 maio 2021 05:57

Presidente da Renamo critica proposta de regalias para funcionários da Assembleia da República

Presidente da Renamo critica proposta de regalias para funcionários da Assembleia da República Ossufo Momade, presidente interino da Renamo
O Presidente da Renamo, Ossufo Momade, diz que o partido reconhece como justas as críticas populares ao projecto de Lei sobre o Estatuto dos Funcionários da Assembleia da República, e pondera apresentar um novo posicionamento contra a iniciativa, que prevê regalias consideradas excessivas para os trabalhadores da dita casa do povo.

O documento recém-aprovado, na generalidade, mereceu críticas por parte da sociedade civil moçambicana, com estudantes a promover uma marcha inviabilizada pela policia e o Fórum de Monitoria do Orçamento a submeter um petição a solicitar a revogação do projecto de Lei.

“Nó estamos com a população; enquanto a população não concordar com qualquer aspecto, nós estaremos com o povo (...) vai chegar a altura em que a bancada vai reunir-se e decidir aquilo que será o comportamento na Assembleia da República,” diz Ossufo Momade.

Propaganda do “Sustenta”

Numa conferencia de imprensa, nesta terça-feira, 25, Momade mostrou-se expectante em relação à Cimeira da Dupla Troika a ter lugar, esta semana, em Maputo, esperando que o Governo de moçambique aceite apoio militar para combater o terrorismo em Cabo Delgado.

“O que queremos é o bem-estar da população, por isso quando visitei a província de Cabo Delgado apelei ao Governo do dia para que pudesse fazer alguma coisa para salvaguardar o interesse da maioria, e questiono: porquê o Governo da Frelimo não permite o apoio dos países da África Austral? Na reunião que vai ter lugar, penso que o regime vai poder recuar um pouco”, diz o político.

Momade teceu duras críticas às estatísticas sobre emprego em Moçambique e questionou o impacto do projecto governamental Sustenta implementado para alavancar a agricultura do país e criar três milhões de postos de trabalho.

“Nós estamos a acompanhar uma propaganda. A Frelimo nunca vai resolver o problema de emprego. Se não resolveu desde 1975, não será nesses dois anos que vão resolver, é uma propaganda barata,” diz Ossufo. “Hoje fala-se do Sustenta que é igual aos projectos que perderam a sua existência no passado”.(x) Fonte: VOA

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