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quarta-feira, 09 junho 2021 09:57

Tomada de posse de Goïta como novo presidente de transição no Mali

O coronel Assimi Goïta, tomou posse a 7 de Junho de 2021, como novo presidente interino do Mali. O coronel Assimi Goïta, tomou posse a 7 de Junho de 2021, como novo presidente interino do Mali.

O coronel  Assimi Goïta, homem forte do Mali, tomou  posse na segunda-feira como novo presidente de transição do país africano onde ocorreram dois golpes de Estado em nove meses. Segundo fontes em Bamako próximas de Goîta, ele é o único capaz de restabelecer a paz no Mali e de resistir às pressões dos ocidentais.   

O coronel  Assimi Goïta, que vai  trocar futuramente, o seu uniforme verde de militar, pelo tradicional fato cerimonial, tomou posse como novo presidente interino do Mali,  país onde ocorreram golpes de  Estado a 18  de Agosto de 2020 e a 27 de  Maio de 2021, ambos liderados por Goïta.

O novo homem forte do Mali jurou fidelidade ao modelo republicano, assim como afirmou a sua vontade de preservar as conquistas democráticas e a unidade do  seu país.

Os parceiros do Mali,  nomeadamente a França, desejam que  os militares, que governam o país da África ocidental cedam o lugar a uma administração civil, após as eleições de Fevereiro de 2022.

Nos círculos  próximos do jovem coronel de 37 anos,empossado a 7 de Junho de 2021 como novo Presidente da transição no Mali,a  tónica é que Assimi Goïta é o único capaz de restabelecer a paz no país, assediado pelo jihadismo desde o início  dos anos 2010. 

Goïta, dizem os seus colaboradores, saberá igualmente enfrentar as pressões  dos ocidentais. 

Choguel Kokalla Maïga de 63 anos, ex-ministro e membro do movimento de protesto M5 que contribuiu para a destituição do presidente Ibrahim Boubacar Keita em 18  de Agosto de 2020, vai ser  nomeado, por Assimi Goïta, novo primeiro-ministro do Mali.

Marginalizado a seguir ao golpe de 18 de Agosto de 2020, o M5 tinha qualificado o anterior governo de transição do Presidente Bah Ndaw e do Primeiro-ministro, Moctar Ouane, de  "regime militar disfarçado".

A França, bem como os seus parceiros europeus e os Estados Unidos, consideram que, a paz no Mali é essencial à estabilidade da  região do Sahel.(x) Fonte:RFI

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