Na província de Manica, organizações internacionais ponderam parar as atividades por causa da insegurança. As operações das ONGs têm sido afetadas por ataques atribuídos à autoproclamada "Junta Militar" da RENAMO.
Os ataques na província de Manica, centro de Moçambique, estão a inquietar várias organizações não-governamentais que atuam no terreno. É o caso da Abt Associates, que, através do projeto ECHO, presta assistência técnica, médica e medicamentosa a pessoas a viver com HIV/SIDA.
Segundo Manuel Napua, diretor do projeto, a situação de insegurança já afetou 18 unidades sanitárias das 51 que a organização assiste na província.
"Temos feito assistência técnica, transporte de medicamentos e de amostra de carga viral das unidades sanitárias para o laboratório do hospital provincial de Chimoio. De certa maneira, essas atividades têm sido impactadas pela situação que se vive atualmente. Às vezes até somos impedidos de ir a Machaze e Mossurize. Estamos realmente a ter dificuldades de fazer este apoio técnico aos distritos", afirmou.
As atividades de algumas organizações têm sido condicionadas por ataques alegadamente perpetrados pela autoproclamada "Junta Militar" da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), da oposição.(x) Fonte:DW