Com o objetivo de testemunhar algumas informações que circulam nas redes sociais que dão conta da não observância das medidas de prevenção contra o novo coronavirus, a Zumbo FM notícias, visitou este domingo (20 de Junho) a praia do Wimbe, local que por sua natureza é chamativo e convidativo.
A constatação que a equipa da Zumbo FM teve no local, indica que a maior parte dos utentes que que frequentaram a praia, para mais um fim de semana nas águas cristalinas e areias brancas, são crianças e adolescentes que não cumprem o distanciamento social e do uso da máscara.
Os que por nós foram entrevistados, responderam com a total firmeza e confiantes, sustentando a não existência da Covid-19.
"Estou sem máscara porque essa doença já não existe, se existisse não teriam aberto as praias e nem as igrejas. Também aqui é na praia não é para andar com máscara, porque é um lugar de diversão e não de usar máscara", explica Muanassa Muamudo, menor de 14 anos de idade.
O adolescente de 16 anos de idade, Dionísio Dos Santos, que também esteve naquele local, deixou o seu ponto de vista.
"Estou aqui para mergulhar e não sei como posso usar máscara na água, uma vez que ela não pode molhar, então preferi não usar de vez. Também vejo que a maior parte das pessoas está sem máscara, mesmo a pessoa usando máscara sozinha sente vergonha, por isso não tenho máscara e estou a curtir a vida"
Por outro lado, João Fogão, taxista que opera naquele local turístico, repudiou a atitude dos utentes que se fazem a praia do Wimbe sem o devido cuidado.
"Eu tenho estado aqui todos os domingos, e o que notei no primeiro domingo, foi diferente porque a maior parte das pessoas usava máscara, mas a partir dos domingos seguintes, as pessoas abandonaram a prática, o que é muito errado. O lamentável é que a maior parte das pessoas que estão cá são crianças”.
Na mesma ocasião, o taxista João Fogão, deixou um recado aos pais e encarregados dos menores, por forma a prestarem mais atenção aos seus filhos, que por sinal, são melhores e não sabem do perigo que enfrentam ao expor-se desnecessariamente na via pública.
"Deixo como recado para os pais daquelas crianças, para tomarem mais cuidado porque correm risco de levar a doença para casa, o que é muito arriscado para todos, então é necessário que os pais ou encarregados tenham mais responsabilidades para com os seus educandos", concluiu o taxista João Fogão. (x)