Nos últimos 30 anos 2.650 jornalistas foram mortos. 42 até 29 de Novembro de 2020. Os dados constam do Livro Branco sobre Jornalismo Global publicado hoje pela Federação Internacional de Jornalistas.
Para marcar o Dia Internacional dos Direitos Humanos, que hoje se assinala, a Federação Internacional de Jornalistas publica o Livro Branco sobre Jornalismo Global.
Desde 1990 "2.658 jornalistas foram assassinados”, “42 deles em 2020, e 235 estão actualmente na prisão".
Mais de metade dos jornalistas foram mortos nos "10 lugares mais perigosos de países que sofreram violência de guerra, crime e corrupção, bem como uma catastrófica quebra da lei e ordem", pode ler-se no Livro Branco.
O Iraque está no tipo da lista com 339 jornalistas assassinados, segue-se o México com 175, em terceira posição as Filipinas com 159, Paquistão (138), Índia (116), Federação Russa (110), Argélia (106), Síria (96), Somália (93) e Afeganistão (93).
2006 e 2007 foram os anos mais mortíferos para os profissionais da comunicação social, com 155 e 135 mortos, respectivamente. Dados que reflectem a guerra do Iraque.
"Nos últimos anos surgiu uma nova ameaça", o terrorismo e o assassínio dos jornalistas do jornal satírico francês Charlie Hebdo, veio provar que as organizações terroristas "podem lançar um ataque em qualquer parte do mundo".
Até 29 de Novembro deste ano, foram mortos 42 jornalistas: 15 na América, 13 na Ásia-Pacífico, seis em África, seis no Médio Oriente e mundo Árabe, e dois na Europa.(x) Fonte: rFi