Uma realidade que apela ao Estado uma maior intervenção, como exige o Bastonário da Ordem dos Advogados. "É procurar criar condições para que estas pessoas que estão numa situação extremamente complicada possam ter alguma protecção dos seus direitos fundamentais", afirmou Duarte Casimiro.

O Bastonário da Ordem dos Advogados critica o silêncio das autoridades sobre o que está, realmente, a acontecer na província mais a norte de Moçambique. "Enquanto não estiverem a dar nos a informação que é essencial para podermos agir, corremos o risco, por causa de especulações que entram nas redes sociais e outras, termos problemas sérios de aplicação da justiça", denuncia.

Estes são relatos que se chegam da província de Cabo Delgado onde em três anos os ataques terroristas fizeram mais de duas mil mortes e acima de 560.000 deslocados. Em algumas zonas a circulação de pessoas e bens est condicionada devido a forte presença dos grupos insurgentes armados. (x) Fonte: rFi