Crivella, cujo mandato termina no dia 31 deste mês, negou envolvimento no esquema e disse ser vítima de perseguição política por combater a corrupção na cidade.
Ele foi preso na sua casa, na Barra da Tijuca, disse ser inocente e pediu justiça.
As autoridades policiais disseram que há mais pessoas ligadas ao suposto esquema que também são alvos de mandados de prisão, como o empresário e advogado Rafael Alves, que comandava o pagamento de luvas.
Contratos com o Governo municipal do Rio de Janeiro eram "intermediados" por Alves em troca de pagamento de luvas.
As investigações começaram em 2018 e neste ano, o Ministério Pública e a polícia já tinham cumprido um mandado de busca e apreensão na casa de Crivella no âmbito da operação QG da Propina.
À época, a polícia revelou que Crivella chegou a telefonar para o empresário Rafael Alves para alertar sobre a operação, mas ao perceber que do outro lado da linha estava um policia, desligou.
Marcelo Crivela, pastor da Igreja Universal do Reino de Deus, tentou a reeleição em outubro, mas foi derrotado na segunda volta por Eduardo Paes.(x)Fonte:VOA