Os professores na Cidade de Pemba continuam a dar aulas os alunos nas Escola Secundária Maria Zarelo de Pemba e Escola Básica Amizade Moçambique -China, mesmo sabendo que a mesma pode desabar a qualquer momento, devido as chuvas. As mesmas escolas foram construídas em zonas propensas às calamidades naturais.
A nossa equipa de reportagem ouviu de perto o sentimento das direções das escolas em referência tendo avançado que a cratera periga os alunos como também deixa os edifícios na iminência de desabamento, destacando um bloco de cinco salas de aulas que tem dias contados.
“O impacto que está cratera está a trazer é muito negativo, primeiro impede a circulação das nossas crianças, a circulação dos nossos funcionários e periga a vida das nossas crianças, porque nos trabalhamos com crianças dos 6 anos, então, se é uma criança dos 6 anos ainda não te um discernimento de saber o que é o perigo e o que deve fazer. Estamos numa época chuvosa pode começar a chover no momento em que as crianças estão aqui a receber as aulas e quiserem ir para casa, então, podemos ter problemas sérios e talvez de óbitos dos petizes.” - disse Directora da Escola Básica Amizade Moçambique-china, Cacilda Rafael.
Por seu turno, a Directora da Escola Secundária Maria Zarelo, Irmã Rosária diz que problema já é grave e pede a intervenção das autoridades governamentais.
“ Nós como escola para este problema já nos ultrapassou, quando a coisa estava a iniciar nós tentamos minimizar com sacos de área, mas também fizemos a nossa parte de comunicar as nossas estruturas locais a partir do conselho municipal, Governo Distrital e a nível Provincial para ver se pode nos ajudar combater está situação, assim estamos a espera até o ano passado tinham dito que se fez um estudo e assim estamos a espera para vermos se a coisa inicia ou não.”- disse Directora da Escola Secundária Maria Zarelo, irmã Rosária.
A Zumbo FM Notícias contactou o Chefe de Departamento da Direção Pedagógica, Gestão e Garantia de Qualidade, da Direção Provincial de Educação, Rachide Sualehe, tendo avançado que a Direção Provincial da Educação a nível da Província de Cabo Delgado, reconhece o problema, estado neste momento a mobilizar fundos junto dos parceiros para solucionar o problema.
“Este é um assunto conhecido pela província desde os órgãos de governação, o que está a acontecer é que é uma erosão acentuada que até este momento, ainda não se conseguiu alguns fundos para combater a erosão, mas nós como direção provincial não temos meios para estancar o desenvolvimento daquela situação calamitosa, entretanto, ainda não se conseguiu fundo para estacar o fenómeno, estamos agora a mobilizar os fundos. ” - explicou o Chefe de Departamento da Direção Pedagógica, Gestão e Garantia de Qualidade, da Direção Provincial da Educação, Rachide Sualehe.
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Por Bonifacio Chumuni