As famílias deslocadas, devido aos últimos ataques dos terrorista no distrito de Chiure, em Cabo Delgado, que se encontram no centro de reassentamento de Magaruma, queixam-se de falta de apoio alimentar e de outros apoios humanitários e pede ao executivo a instalação de salas de aulas anexas para albelgar alunos deslocados e espaços para produção agrícola.
Alguns deslocados entrevistados pela Zumbo FM Notícias disseram que no reassentamento falta um pouco de tudo, principalmente alimentação.
“A maior dificuldade que nós temos, é comida, nós aqui ainda não temos apoio alimentar, estamos a tentar a trabalhar, mas as coisas não estão a correr bem, estamos a pedir ao Governo para nos apoiar em alguma assistência de comida e também estamos a pedir que o Governo nos apoie em salas de aulas anexas para crianças estudarem” - disse António Jaime, deslocado de Mazeze.
Juma Lazma, é um deslocado proveniente do distrito de Quissanga, disse que com falta de apoio de PMA a situação tende a se agravar cada vez mais.
“Aqui as coisas não estão bem, estamos a sofrer a situação de fome, porque desde junho de 2023, o PMA já deixou de canalizar apoio, e não só, também as doenças tem nos preocupado, como por exemplo a conjuntivite, temos problemas de escola, a referida escola está muito distante e estamos a pedir ao Governo para providenciar escola ou salas anexas para as crianças estudarem” - disse Juma Lazma, deslocado proveniente de Quissanga.
No meio das dificuldades, a Zumbo FM Notícias constatou que há deslocados que procuram reerguer-se, mas a falta de espaços para o cultivo.
“Nós aqui estamos a ter dificuldade de ter terreno para cultivar, quando você vai cultivar no terreno, vem pessoas te arrancam alegado que são donos, não só desde que o Governo deixou de nos ajudar estamos a sofre de fome e até estamos a ter dificuldade de alimentar as crianças, e estamos a pedir ao Governo para fazer algumas salas de aulas para as nossas crianças” - disse Manuel Samuel, deslocado de Posto Administrativo de Mazeze.
“A vida aqui está um pouco normal, estamos a sofrer por causa de fome, e também problemas de terreno, há outros que arranjam espaços para cultivar e são arrancados com os donos“ - disse Joana Tomás, deslocada, no Posto Administrativo de Chiúre Velho.(x)
Por: Bonifácio Chumuni
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