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quinta-feira, 18 abril 2024 06:22

Cabo Delgado: ilegalmente saíram mais de 6 mil toneladas de castanha de caju para Tanzânia, através da fronteira do Rovuma

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Numa entrevista exclusiva concedida a Zumbo FM Notícias, nesta quarta-feira, 17.04.2024, pelo Delegado Provincial do Instituto de Amêndoas de Moçambique em Cabo Delgado, Domingos Armando Guissemo, disse que só na presente campanha de comercialização de castanha de caju 2023/2024, mais de seis mil e seiscentas toneladas de castanha de caju saíram ilegalmente do país para a República Unida da Tanzânia, através da fronteira do Rovuma.

“Está campanha de comercialização de castanha de caju 2023/2024, transitaram para Tanzânia cerca de 6 600 toneladas de castanha de caju ilegalmente, é um dado que esta a reduzir, o volume de exportação de castanha de caju tende a reduzir, porque tivemos situações bem piores do que esse que nos verificamos. O desafio de monitoramento é grande, olhado para o perímetro da fronteira é muito vasto e porosa e sabemos muito bem que nesta questão de contrabando, esses intervenientes têm manobras possíveis para contornar, mas prontos, foi possível registar esta quantidade de 6 600 toneladas de castanha de caju que passaram para outra fronteira, nesse caso para a República Unida da Tanzânia.”- disse o Delegado Provincial de Instituto de Amêndoas de Moçambique em Cabo Delgado, Domingos Armando Guissemo.

Domingos Guissemo disse ainda, que está a trabalhar juntamente com as entidades que estão ligados na cadeia de comercialização de castanha de caju para minimizar a situação de contrabando desta cultura de rendimento.

“Nós como instituição, estamos muito preocupados e estamos a trabalhar com as entidades que estão directamente envolvidos nesta componente de comercialização de castanha de caju, desde a PRM, Polícia de Guarda Fronteiras, Autoridade Tributária e as próprias alfândegas, no sentido de desenhar estratégias para minimizar esta acção de travessia da castanha de caju para outra margem ou para o outro país se o devido procedimento administrativo.”- disse o Delegado Provincial de Instituto de Amêndoas de Moçambique, em Cabo Delgado, Domingos Armando Guissemo.

A província de Cabo Delgado é a segunda maior produtora de castanha de em Moçambique. Mas devido ao terrorismo pode prejudicar esta posição, uma vez que já está a ter um impacto negativo na produção, processamento e exportação da cultura.(x)

Por: Bonifácio Chumuni

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