A Comissão Nacional de Eleições (CNE), através do Vogal vinculado á Província de Cabo Delgado, Alberto José Sabe, anunciou nesta segunda-feira, 22.04.2024, numa conferência de impressa, realizada na Cidade de Pemba, Capital Provincial de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, que deliberou uma proposta ao Conselho de Ministros para a fixação do período especial não menos de 15 dias para organizar o processo de recenseamento eleitoral completo no distrito de Quissanga, quando faltam apenas seis dias para o seu término, devido a insegurança na região por causa dos ataques terroristas.

“No distrito de Quissanga não podemos realizar neste momento o recenseamento eleitoral, por questões de insegurança total, mas nós como órgão de gestão do processo eleitoral, já nos reunimos em plenária no dia (21) do presente mês e deliberou uma proposta ao Conselho de Ministros para á fixação do período especial não menos de 15 dia, para que organizemos o processo de recenseamento eleitoral completo no distrito de Quissanga. ”- disse o Vogal da CNE vinculado á Província de Cabo Delgado, Alberto José Sabe.

O Vogal da CNE vinculado a Província de Cabo Delgado, Alberto José Sabe, disse ainda que, o processo de recenseamento eleitoral nível da Província está decorrer no ambiente de paz, com exceção o distrito de Quissanga, facto que leva a fonte a garantir que o processo de votação irá decorrer no ambiente seguro e se sobressaltos.

“A situação de Cabo Delgado é clara, a insegurança no distrito de Quissanga, em todos outros distritos vai decorrer o processo normal de votação, porquê o processo de recenseamento eleitoral está a decorrer normalmente, a questão mais preocupante e mais gritante neste momento é o distrito de Quissanga, que a Comissão Nacional de eleições já se posicionou, com certeza aguardemos o posicionamento do Conselho de Ministros.” - disse o Vogal da CNE vinculado á Província de Cabo Delgado, Alberto José Sabe.

Actualmente, Quissanga é um dos distritos da Província de Cabo Delgado, mais afetados por ataques terroristas na província de Cabo Delgado.

Como consequência, os residentes correm o risco de ser impedidos de exercer o seu direito constitucional, de eleger e ser eleito, nas VII Eleições Gerais-Presidenciais e Legislativas- e das IV dos Membros das Assembleias Provinciais e do Governador de Província a ter lugar em todo o país e na disporá a 9 de Outubro próximo.

Desde a sua eclosão em Outubro de 2017, os ataques terroristas já levaram a morte de pelo menos três mil pessoas e forçaram mais de um milhão a abandonar as suas zonas de origem.(x)

Por: Bonifácio Chumuni

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