O Secretário de Estado na Província de Cabo Delgado, António Supeia, disse está segunda-feira 24.06.2024, na praça dos Heróis Moçambicanos em Pemba, que nenhum funcionário está a apresentar situações em que não queira regressar ao seu Distrito de origem, ou seja, de trabalho e até coloque o seu emprego em risco.
O Secretário de Estado em Cabo Delgado, que falava a margem das cerimônias do dia internacional da função pública assinalado (23.06) no domingo último, lembrou que se os funcionários estão deslocados é porque estão em busca de segurança e o seu regresso está condicionado a reposição das infra-estruturas.
António Supeia, disse ainda que não existe nenhuma situação em que as infra-estruturas estão repostas e os funcionários não queiram regressar.
"Como eu disse em princípio os funcionários estão onde estão a busca de segurança. O seu regresso sempre dissemos está condicionado a reposição das infraestruturas nestes sítios e não temos situações em que se estás infraestruturas estão repostas os funcionários se recusam em ir para lá, e nós o que incentivamos é que de facto devemos conversar com os funcionários, não para negociar o seu contrato, não é isso, mas para negociar no sentido de que nós temos consciência que estes funcionários não saíram por bem nestas zonas e há casos em que ficaram traumatizados, então aquilo que nós podemos falar com os funcionários para o seu regresso deve ter em conta esses aspetos todos, estamos a lidar com humanos, estamos a lidar com pessoas que tal como qualquer um de nós a primeira primeira prioridade é segurança então peço que vamos encontrar um meio termo com os funcionários, nenhum funcionário está a apresentar situações em que não quer regressar e até coloque o seu emprego em risco, não é, não é isso, eu peço que o que devemos fazer é de facto dialogar com estes funcionários encontrar um meio termo de articulação ou de trabalho com eles"- disse o Secretário do Estado em Cabo Delgado, António Supeia.
Segundo António Supeia, não existe nenhum funcionário que está na condição de deslocado que não esteja a trabalhar pelo que foram reintegrados em seus sectores de trabalho nos Distritos para onde se deslocaram por motivos de insegurança.
"É evidente que de uma ou de outra maneira pode ser visto isto como alguma resistência de regresso, mas nenhum funcionário na Província está numa situação em que não esteja a fazer nada pelo menos o que nós conhecemos, o que existe como informação é que todos aqueles que saíram dos distritos por conta da insegurança eles foram todos integrados e continuam a realizar as suas funções. E nós o trabalho que temos feito com vários funcionários todos funcionários tem mostrado disponibilidade para regressar todos eles não há casos em que há funcionários em que disseram que nós não queremos regressar exemplo de Quissanga nós temos funcionários que regressaram e no dia seguinte tiveram que voltar outra vez para as zonas de segurança com todo o risco que eles têm , e é por osso que nós queremos de alguma maneira saudar aquilo que chamar ali de resiliência dos funcionários. Aos funcionários que estão a funcionar por exemplo nos vários Distrito, eles já mostraram em voltarem para trabalhar e então que nós mais uma vez queremos saudar é a entrega destes funcionários a resiliência destes funcionários", sublinhou, António Supeia.
Estes pronunciamentos surgem numa altura em que o Administrador do Distrito de Muidumbe, lançou recentemente um ultimato que caso os funcionários temam em não regressar o governo poderá abrir o concurso e contratar outros funcionários para substituir os deslocados que se recusam em regressar nos seus postos de trabalho. (x)
Por: Rafael Cocorico
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