Pouco mais de quarenta jornalistas de diferentes Órgãos de Comunicação Social das províncias Tete, Manica, Sofala, Zambézia, Cabo Delgado, Nampula, Maputo, Gaza e Inhambane, participam desde esta Segunda-feira (12) até quinta-feira (14) de Agosto de 2024), na Provincia de da Maputo, distrito de Marracuene, na localidade de Macaneta do seminário sobre a ética e responsabilidade na cobertura dos actos eleitorais na era digital.
Durante a formação serão discutidas várias temáticas como o papel das plataformas Digitais (Directrizes da UNESCO para o uso das plataformas digitais); Eleições na era digital no contexto moçambicano; Discurso de ódio e seu impacto nos processos eleitorais, manipulação de informação (Fakenews) em processos eleitorais, para além do tema sobre a integração do género na cobertura de processos eleitorais.
No seu discurso o representante da UNESCO em Moçambique e director do escritório de Maputo, Paul Gomis, disse que a formação vem para reforçar as actividades de jornalistas de informar com responsabilidade e sem isenção.
“Estamos hoje reunidos não apenas para uma simples formação, mas para reforçar o nosso compromisso coletivo sobre a ética e a necessidade de tudo fazer durante a cobertura eleitoral.”-Disse o representante da UNESCO em Moçambique e director do escritório de Maputo, Paul Gomis.
O Secretário-Geral do Sindicato Nacional de Jornalistas, Faruco Sadique, defende que é importante que os jornalistas sejam munidos de ferramentas suficientes sobre como cobrir as eleições, para que façam uma cobertura rigorosa e se imparcialidade.
“Para nós jornalistas representados no SNJ, esta capacitação de formadores em matérias ligadas à cobertura eleitoral, tendo à porta as eleições presidenciais, legislativas e para as assembleias provinciais de 09 de Outubro, é de grande relevo, na medida em que abre mais uma janela para que possamos informar e educar a sociedade com ética, isenção e responsabilidade, papéis atribuídos à comunicação social.”, - disse O Secretário-Geral do Sindicato Nacional de Jornalistas, Faruco Sadique, destacado a pertinência da
formação.
Por sua vez, o Presidente da Comissão Nacional de eleições, Dom Carlos Matlstinhe, que proferiu a abertura do seminário, defende que os jornalista não deve fomentar a violência, mas sim informar numa perspectiva da construção de um estado democrático e de direito.
“Os jornalistas deve comunicar com qualidade, construtiva, unificadora e necessária, para motivar aos eleitores a contribuir no sentido de tornar estes eleições no verdadeiro exemplo da democracia de eleições livres, justas, transparentes e pacíficas.” - referiu o Presidente da Comissão Nacional, Dom Carlos Matlstinhe.
Importa salientar que só neste ano foram capacitados mais de 600 jornalista de diferentes órgãos de Comunicação Social em todo em país em matérias ligadas a ética e responsabilidade na cobertura dos actos eleitorais.
Organizado pela (UNESCO), uma Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura em e parceria com Alto Comissariado das nações Unidas para Direitos Humanos (ACDH), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Sindicato Nacional de Jornalistas (SNJ), Comissão Nacional de eleições (CNE), entra outras, a formação visa essencialmente munir os jornalistas de ferramentas úteis para informar e formar a população no contexto dos direitos humanos.(x)
Por: Bonifácio Chumuni
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