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terça-feira, 20 agosto 2024 14:15

Varíola dos Macacos: Mais de 537 Mortes na África - alerta Global de Emergência

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A varíola dos macacos, conhecida cientificamente como impox, está se espalhando com velocidade alarmante na África. Este vírus zoonótico, que geralmente afeta macacos e pode ocasionalmente infectar humanos, tem causado preocupações crescentes em várias regiões do continente. De acordo com o Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, a doença já resultou em mais de 537 mortes apenas em 2024.

Na cerimônia de inauguração de um novo sistema de abastecimento de água em Pemba, Nyusi destacou a gravidade da situação: "Entre 1 de janeiro e 14 de agosto deste ano, foram notificados mais de 15.600 casos de impox e 537 mortes, com uma taxa de mortalidade de 3,4%. Esse número representa um aumento de 160% em relação ao ano passado, indicando que a doença está em ascensão", afirmou o Presidente Filipe Nyusi.

O impacto da varíola dos macacos é especialmente preocupante na Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC). Além da República Democrática do Congo, que já enfrenta altos índices de infecção, a África do Sul registrou desde maio deste ano um total de 24 casos e três mortes. Nyusi comparou a situação à pandemia de COVID-19, destacando os riscos de propagação rápida. "A situação é semelhante à da COVID-19, onde os problemas começaram a se espalhar rapidamente, apesar das tentativas de bloqueio", disse o presidente.

"Com base no aumento do número de casos e óbitos, alastramento geográfico e surgimento de uma nova variante, a África CDC declarou a impox uma emergência de saúde pública para a segurança do continente africano no dia 13 de agosto e, no dia seguinte, a OMS declarou a mesma doença como uma emergência de saúde pública de interesse internacional," ressaltou o Presidente Filipe Nyusi.

Esta declaração sublinha a urgência de medidas coordenadas para conter a disseminação da doença e proteger as populações mais vulneráveis, especialmente nas áreas com acesso limitado a serviços de saúde.

O Chefe de Estado lembrou que o país ainda não registrou nenhum caso da doença desde 2022, quando foi notificado um paciente com o vírus na Província de Maputo.(x)

Por: Esperança Picate

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