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sexta-feira, 04 outubro 2024 14:15

EUA: Furacão Helene causa mais de 200 mortos e gera crise humanitária

Cidade de Asheville, na Carolina do Norte, no dia 2 de Outubro de 2024, após a passagem do furacão Helene. Cidade de Asheville, na Carolina do Norte, no dia 2 de Outubro de 2024, após a passagem do furacão Helene. Credito da Imagem AFP - MARIO TAMA.

O furacão Helene, que devastou a costa sudeste dos Estados Unidos nesta semana, deixou um saldo trágico de pelo menos 201 mortos, segundo as autoridades locais. A Carolina do Norte foi a mais afetada, registrando 100 fatalidades. Helene já é considerado o segundo furacão mais mortífero a atingir o país nos últimos cinquenta anos, superado apenas pelo Katrina em 2005, conforme noticiado pela RFI.

Em resposta à calamidade, o Presidente Joe Biden anunciou a mobilização de mil militares para operações de socorro na Carolina do Norte, somando-se aos milhares de socorristas e membros da Guarda Nacional já destacados no Estado. Além dos mortos na Carolina do Norte, o furacão causou 41 mortes na Carolina do Sul, 33 na Geórgia, 14 na Flórida, 11 no Tennessee e duas na Virgínia.

Os danos materiais são igualmente alarmantes. Inundações resultantes das intensas chuvas e ventos arrastaram pontes, inundaram lagos de destroços e destruíram edifícios e estradas. "O que vi partiu-me o coração... Mas vimos vizinhos ajudando vizinhos, voluntários e funcionários ao lado uns dos outros. Isso é a América", escreveu Biden em uma postagem na rede X, após visitar os estados afetados junto com a vice-presidente Kamala Harris.
Entretanto, a reconstrução exigirá "bilhões de dólares e anos", alertou o Secretário da Segurança Interna, Alejandro Mayorkas, ressaltando que "há localidades que literalmente desapareceram".

Cientistas associaram a intensidade do furacão ao aquecimento dos mares, causado pelas alterações climáticas.
A crise também ganhou uma dimensão política em meio à corrida para as presidenciais, que ocorrerão em um mês. Kamala Harris, durante uma visita a um centro de operações de socorro em Augusta, na Geórgia, expressou sua gratidão e apoio às equipes de resgate. Em contraste, seu adversário republicano, Donald Trump, criticou a resposta do governo federal em Valdosta, acusando as autoridades democratas de negligenciarem as áreas republicanas.

Biden respondeu a essas alegações, descrevendo-as como "irresponsáveis" e enfatizando a necessidade de deixar a política de lado em tempos de crise. (x)

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