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sexta-feira, 04 outubro 2024 17:08

Cabo Delgado: General Capitine alerta para falhas de comando e comunicação nas FADM

Ministro da Defesa Nacional, Cristóvão Chume, em terno, ao lado de militares da Marinha de Guerra de Moçambique. Ministro da Defesa Nacional, Cristóvão Chume, em terno, ao lado de militares da Marinha de Guerra de Moçambique. Crédito da Imagem: integrity

Durante uma palestra recente na Universidade Joaquim Chissano antigo ISRI, em comemoração aos 60 anos das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), o Vice-Chefe do Estado-Maior General, Bertolino Jeremias Capitine, levantou questões importantes sobre a estrutura de comando e a comunicação interna nas forças armadas. Suas declarações, realizadas antes de sua exoneração nesta sexta-feira 4 de outubro, invocaram a necessidade de clareza e eficiência em momentos críticos.

Capitine citou o artigo 9 da lei da polícia de defesa, que aborda o estado de sítio e a guerra, afirmando que, em caso de guerra, todas as forças paramilitares devem se subordinar ao chefe do estado-maior-general. “Quando declaramos a guerra, todas as forças militares paramilitares se subordinam ao chefe do estado-maior-general”, explicou, o Vice-Chefe do Estado-Maior General, Bertolino Jeremias Capitine por ora exonerado, destacando a importância da hierarquia militar.

No entanto, ele também abordou as dúvidas da sociedade sobre a presença e o papel do chefe do estado-maior-general. “Hoje a sociedade questiona: onde anda o chefe do estado-maior-general? Só estamos a ver... Ele anda aí, mas com que mandato há-de aparecer?”, questionou, o Vice-Chefe do Estado-Maior General, Bertolino Jeremias Capitine apontando para a necessidade de uma comunicação mais clara sobre as opera,ções militares.

O general destacou ainda a diferença na cobertura de notícias sobre os progressos de outros países em comparação com Moçambique. “Quando alguns países amigos, começamos a ouvir na imprensa dos países deles que epa, progrediram, e os nossos não falam, por quê?”, indagou, o Vice-Chefe do Estado-Maior General, enfatizando uma possível falta de transparência nas comunicações.

Além disso, Capitine mencionou as condições enfrentadas pela população local, indicando que “o povo ainda está tomando sopa de madrugada”, o que sugere que os desafios diários continuam a afetar a vida das comunidades. Ele finalizou suas observações afirmando que, se as ações não são baseadas em uma estratégia clara, “tudo o que estamos a fazer, se estamos lá ou não estamos, é improviso.” Concluiu o Vice-Chefe do Estado-Maior General, Bertolino Jeremias Capitine.(x)

Por: Rafael Cocorico

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