Durante uma palestra recente na Universidade Joaquim Chissano antigo ISRI, em comemoração aos 60 anos das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), o Vice-Chefe do Estado-Maior General, Bertolino Jeremias Capitine, levantou questões importantes sobre a estrutura de comando e a comunicação interna nas forças armadas. Suas declarações, realizadas antes de sua exoneração nesta sexta-feira 4 de outubro, invocaram a necessidade de clareza e eficiência em momentos críticos.
Capitine citou o artigo 9 da lei da polícia de defesa, que aborda o estado de sítio e a guerra, afirmando que, em caso de guerra, todas as forças paramilitares devem se subordinar ao chefe do estado-maior-general. “Quando declaramos a guerra, todas as forças militares paramilitares se subordinam ao chefe do estado-maior-general”, explicou, o Vice-Chefe do Estado-Maior General, Bertolino Jeremias Capitine por ora exonerado, destacando a importância da hierarquia militar.
No entanto, ele também abordou as dúvidas da sociedade sobre a presença e o papel do chefe do estado-maior-general. “Hoje a sociedade questiona: onde anda o chefe do estado-maior-general? Só estamos a ver... Ele anda aí, mas com que mandato há-de aparecer?”, questionou, o Vice-Chefe do Estado-Maior General, Bertolino Jeremias Capitine apontando para a necessidade de uma comunicação mais clara sobre as opera,ções militares.
O general destacou ainda a diferença na cobertura de notícias sobre os progressos de outros países em comparação com Moçambique. “Quando alguns países amigos, começamos a ouvir na imprensa dos países deles que epa, progrediram, e os nossos não falam, por quê?”, indagou, o Vice-Chefe do Estado-Maior General, enfatizando uma possível falta de transparência nas comunicações.
Além disso, Capitine mencionou as condições enfrentadas pela população local, indicando que “o povo ainda está tomando sopa de madrugada”, o que sugere que os desafios diários continuam a afetar a vida das comunidades. Ele finalizou suas observações afirmando que, se as ações não são baseadas em uma estratégia clara, “tudo o que estamos a fazer, se estamos lá ou não estamos, é improviso.” Concluiu o Vice-Chefe do Estado-Maior General, Bertolino Jeremias Capitine.(x)
Por: Rafael Cocorico
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