O Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, expressou forte descontentamento com recentes declarações de embaixadas de países como Estados Unidos, Canadá, Suíça, União Europeia e da Commonwealth, que sugeriram motivações políticas para os assassinatos de Elvino Dias e Paulo Guambe, ocorridos em 19 de outubro do corrente mês. As declarações de algumas dessas missões diplomáticas apontaram para uma possível ligação entre as mortes e o suposto roubo de votos nas recentes eleições, insinuando que a vitória da FRELIMO estaria relacionada aos crimes.
Falando nesta segunda-feira, 28 de outubro de 2024, numa reunião virtual com os embaixadores acreditados em Moçambique na diáspora, na Presidência da República, Nyusi classificou essas declarações como “irresponsáveis e sem fundamento.”Ele afirmou.“Não se pode fazer insinuação, isso limita o raciocínio. Um dos embaixadores até teve a coragem de emitir uma comunicação em nome do seu país, associando os assassinatos ao roubo de votos pela Frelimo.”
Nyusi também destacou que “ Não interessa se o roubo foi pela Frelimo, Podemos ou pela Renamo. Como se sabe isso? Então, para que investigar se já há uma conclusão? Se têm dados, talvez tragam-nos para que possamos responsabilizar, de facto, como Estado moçambicano. Se vocês já sabem e têm dados, então como é que nós, moçambicanos, vamos viver assim?”
Ao concluir, Nyusi reafirmou.“Estamos empenhados em apurar a verdade e responsabilizar os verdadeiros culpados. No entanto, precisamos que essa investigação siga seu curso natural, sem julgamentos precipitados.”(x)
Por: Bonifácio Chumuni
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