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quinta-feira, 28 novembro 2024 14:15

Cabo Delgado: Mais de 700 pessoas foram vítimas de violência baseado no gênero

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A violência baseada no gênero (VBG) tem sido um problema crescente em Moçambique, especialmente na província de Cabo Delgado, onde o impacto do terrorismo agrava ainda mais a situação. Este é um desafio que continua a afetar diversas comunidades, gerando sofrimento e vulnerabilidade.

No âmbito do lançamento dos 16 Dias de Ativismo na luta contra a Violência Baseada no Gênero, realizado nesta segunda-feira, 25 de novembro de 2024, a esposa do Governador da Província de Cabo Delgado, Edna Algy Tauabo, informou que, neste ano, foram registradas cerca de 709 vítimas de VBG, das quais 564 são mulheres.

"Durante o presente ano, prestamos apoio a 709 vítimas de violência baseada no gênero, das quais 564 são do sexo feminino. Isso indica que há mais mulheres e meninas sofrendo violência em comparação com os homens. Para enfrentar esse problema, temos realizado diversas atividades. A título de exemplo, realizamos uma campanha de sensibilização em 26 instituições, sendo 15 públicas e 7 privadas, para assegurar a inclusão das mulheres em cargos de poder, tomada de decisão e gestão nos distritos de Ancuabe, Macomia, Nangade, Ibo, Palma, Montepuez, Balama, Metuge, Mueda, Meluco e Pemba, onde este problema é particularmente notável", explicou Edna Algy Tauabo.

Adicionalmente, ela destacou que, ao longo deste ano, foram realizadas 60 palestras sobre a promoção da igualdade de gênero, com a participação de 5.228 pessoas nos distritos de Mueda, Meluco, Metuge, Chiure, Mocímboa da Praia, Ancuabe, Balama, Ibo, Palma, Nangade, Muidumbe, Quissanga, Macomia e Pemba.

"Realizamos 60 palestras sobre a promoção da igualdade de gênero, com a participação de 5.228 pessoas nos distritos mencionados. Também realizamos 34 debates radiofônicos sobre o tema em Mueda, Metuge, Ancuabe, Montepuez, Nangade, Chiure e Pemba. Além disso, capacitamos 349 mulheres em matérias de empreendedorismo, gestão de negócios e promoção da igualdade de gênero, bem como 313 provedores de serviços públicos em temas de socioativismo, gestão de negócios e igualdade de gênero. Apoio também foi dado a 15 mulheres na aquisição de títulos de direitos de uso e aproveitamento de terra", frisou a esposa do Governador.

Em resposta ao impacto sócio-econômico do terrorismo, a representante também falou sobre as ações realizadas para apoiar as vítimas e combater a violência.

"Devido ao impacto sócio-econômico do terrorismo, temos realizado ações de apoio e assistência médica, jurídica, educacional e de reabilitação social no âmbito da prevenção e combate a todas as formas de violência contra mulheres e meninas", concluiu Edna Algy Tauabo. (x)

Por: Zaida Abdul

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