Em entrevista à Zumbo FM Notícias, um morador de Mucojo, Antonio Mussa (nome fictício), relatou:
"O que estamos vivendo agora é algo que pensávamos que nunca mais aconteceria. A presença das tropas ruandesas tem sido essencial para esse processo.”
Outra moradora de Macomia, Eva Maria, disse: "As ruas, que antes estavam desertas e marcadas pelo medo, hoje estão mais movimentadas. A segurança não pode nunca ser dada como garantida, mas vivemos uma tranquilidade que jamais imaginamos que veríamos novamente."
O Secretário Permanente de Macomia, Alberto Cristóvão, em entrevista exclusiva à Zumbo FM Notícias, na quinta-feira, 16 de janeiro de 2025, enfatizou o reforço da segurança e o trabalho das forças conjuntas de Moçambique e Ruanda. Cristóvão afirmou que, apesar da situação estável, a vigilância continua sendo crucial para garantir a paz na região.
"Em Macomia, estamos tranquilos neste momento. A nossa segurança está reforçada, e, dia após dia, permanecemos atentos. Nossa força de segurança também está em alerta. Posso afirmar que, neste momento, Macomia encontra-se em um estado de tranquilidade", declarou Cristóvão.
No entanto, o processo de retorno das populações às áreas recuperadas ainda enfrenta desafios. Cristóvão explicou que, no caso dos postos administrativos de Quiterajo e Pagane, o retorno da população está restrito apenas aos pescadores.
"Para esses locais, o retorno das famílias em geral ainda é prematuro. A segurança continua sendo monitorada pelas forças de Moçambique e Ruanda, e é necessário aguardar mais informações claras das Forças Armadas de Moçambique", afirmou.
Sobre o posto de Mucojo, Cristóvão foi enfático: "Não há retorno da população para Mucojo neste momento. Apenas pescadores estão realizando atividades de pesca, mas a população em geral ainda não pode retornar. A segurança é nossa prioridade.” (x)
Por: Bonifácio Chumuni
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