O Presidente da República de Moçambique, Daniel Chapo, repudiou, nesta terça-feira (25), em Pemba, capital Províncial de Cabo Delgado, a manipulação de seu discurso proferido durante o comício popular realizado na segunda-feira. Segundo Chapo, algumas partes de suas declarações foram retiradas de contexto com o objetivo de influenciar negativamente a opinião pública.
Durante a Sessão Ordinária do Conselho de Ministros, realizada na cidade de Pemba, o Chefe de Estado fez um esclarecimento sobre as falas que geraram polêmica, destacando que, embora valorize o trabalho dos profissionais da comunicação, há situações em que declarações são distorcidas para criar uma percepção errônea.
“Temos situações em que pessoas acabam retirando palavras fora do contexto em que foram pronunciadas, com o objetivo de manipular a opinião pública”, afirmou Chapo, acrescentando que suas declarações referiam-se unicamente a manifestações violentas, ilegais e criminosas, como saques, vandalismo e destruição de bens públicos e privados.
Chapo reforçou que, ao se referir às manifestações, estava mencionando exclusivamente aquelas que envolvem atos violentos e ilegais, e não manifestações pacíficas, que são garantidas pela Constituição.
“Essas manifestações são pacíficas, estão na Constituição e na Lei, e têm mecanismos para poderem ser levadas a cabo”, explicou.
O Presidente também alertou para os impactos negativos das manifestações criminosas, que, segundo ele, têm causado grandes prejuízos à sociedade e às famílias moçambicanas.
“Em consequência disso, tantas pessoas estão a perder empregos, estão a ficar sem salários, e suas famílias estão a sofrer", concluiu.(x)
Por: Bonifácio Chumuni
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