A TotalEnergies negou que tenha suspendido contratos com empresas subcontratadas no âmbito do projeto Mozambique LNG, localizado na península de Afungi, em Cabo Delgado. Em resposta a uma pergunta da Zumbo FM Notícias sobre as razões específicas que levariam a petrolífera a suspender contratos de subcontratadas, a empresa admitiu que não está renovando contratos que chegaram ao fim. Esse processo, segundo a TotalEnergies, é considerado natural devido à situação atual do projeto, que permanece suspenso desde 2021.
A declaração foi feita pelo presidente do Mozambique LNG, Mazime Rabilloud, após um encontro com o governador de Cabo Delgado. Rabilloud reagiu a informações divulgadas por alguns meios de comunicação que sugeriam a suspensão de centenas de trabalhadores ligados ao projeto de exploração de gás na Área 1 da bacia do Rovuma.
“Estamos ainda em uma situação de ‘força maior’. Embora possamos compartilhar mais detalhes em outro momento, é evidente que não existem condições para a retomada do projeto. No entanto, estamos realizando obras de preservação e preparação, que têm início e fim bem definidos. Quando uma dessas operações é concluída, ocorre uma desmobilização natural, mas novas obras começarão assim que as condições permitirem”, explicou Rabilloud.
O projeto Mozambique LNG está suspenso desde 2021, após os ataques terroristas em Palma, que afetaram gravemente a segurança na região. A exploração de gás na Área 1, que estava prevista para ser retomada em 2023, sofreu um adiamento indefinido devido à insegurança.
A resposta de Rabilloud foi motivada por reportagens do portal Africa Intelligence, que alegaram que a TotalEnergies teria instruído o consórcio CCS – composto pelas empresas Saipem (Itália), Chiyoda (Japão) e McDermott (EUA) – a suspender operações e dispensar trabalhadores.
Embora não haja previsão concreta para o reinício das atividades, Rabilloud garantiu que a TotalEnergies continua a manter as infraestruturas no local e segue com a preparação da área para uma possível retomada das operações, sempre que as condições de segurança permitirem. (x)
Por: Bonifácio chumunmi
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