O empresário Momad Assif Abdul Satar, mais conhecido como Nini Satar, morreu na madrugada desta sexta-feira (28) no Estabelecimento Penitenciário Especial de Máxima Segurança da Machava, vulgarmente conhecido como B.O., onde cumpria pena de prisão maior.
A informação foi confirmada pelo Serviço Nacional Penitenciário (SERNAP) em nota de imprensa, que não especificou as causas do óbito.
Segundo o comunicado, agentes da Guarda Penitenciária encontraram Satar caído no chão durante a vistoria matinal às celas, por volta das 7h30. "No ato da vistoria matinal às celas, efetuada por agentes da Guarda Penitenciária adstritos ao referido estabelecimento, deparou-se com o cidadão Momad Assif Abdul Satar estatelado no soalho, aparentemente sem sinais vitais", refere a nota do SERNAP.
Após a constatação, foi acionado o Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC), que realizou diligências no local e confirmou a morte do recluso.
Nini Satar foi condenado pelo envolvimento no assassinato do jornalista Carlos Cardoso, ocorrido em 2000, enquanto este investigava um esquema de corrupção relacionado ao Banco Comercial de Moçambique (BCM).
O crime chocou o país e resultou na condenação de vários envolvidos, incluindo Satar, que também esteve implicado no desfalque que levou à falência da instituição bancária.
Nos últimos anos, Satar alegou que era alvo de planos para ser assassinado dentro da prisão. Em 2023, ele denunciou que havia um suposto contrato no valor de 40 milhões de meticais para a sua eliminação, acusação que gerou grande repercussão.
As autoridades ainda não divulgaram as conclusões preliminares sobre as circunstâncias da morte de Nini Satar.(x)
Por: Bonifácio Chumuni
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