A província de Cabo Delgado é actualmente a segunda com maior prevalência de malária em Moçambique, afectando 38,1% da sua população, segundo dados do Inquérito de Indicadores de Malária 2022–2023. A informação foi avançada pelo Governador Valige Tauabo, durante a cerimónia do Dia Mundial da Luta Contra a Malária e da Semana Africana de Imunização, realizada na sexta-feira, 24 de abril, na cidade de Pemba.
A malária continua a ser uma das principais causas de procura por cuidados de saúde na província, representando 32,7% dos atendimentos em consultas externas nas unidades sanitárias locais.
"A malária e outras doenças preveníveis por vacinação, como o sarampo, a paralisia flácida aguda e o tétano neonatal, continuam a ceifar vidas e a comprometer o bem-estar das nossas comunidades", afirmou Valige Tauabo.
De acordo com o governador, só nos primeiros meses de 2024 foram registados 1.679.035 casos de malária em Cabo Delgado, o que representa um aumento de 32,2% em relação aos 1.270.188 casos notificados no mesmo período de 2023. O número de óbitos também duplicou, passando de 41 para 80.
“Estes números mostram um agravamento sério. Precisamos redobrar os esforços na prevenção e resposta à doença”, frisou Tauabo.
Apesar do aumento dos casos, o executivo provincial está a reforçar medidas de combate e prevenção. Este ano, foram distribuídas 1.604.560 redes mosquiteiras tratadas com inseticida por todos os distritos da província.
“Temos vindo a implementar acções concretas para conter a malária e outras doenças evitáveis, e contamos com o apoio das comunidades e dos nossos parceiros de saúde”, concluiu o governador de Cabo Delgado. (x)
Por: Ibraimo Abdulai
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