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segunda-feira, 18 janeiro 2021 10:55

Yoweri Museveni, foi reeleito presidente do Uganda, que dirige há 35 anos

Yoweri Museveni, foi reeleito presidente do Uganda, que dirige há 35 anos © RFI Yoweri Museveni, foi reeleito presidente do Uganda, que dirige há 35 anos © RFI

Sem grandes surpresas, Yoweri Museveni, foi reeleito presidente do Uganda, para um sexto mandato à frente dos destinos do país. Museveni, que modificou duas vezes a Constituição, quer ficar eternamente no poder, onde já está há 35 anos.  

O Presidente ugandês, Yoweri Museveni, acaba de ser reeleito com 58,64% dos votos, segundo a comissão eleitoral, para um sexto mandato presidencial e 35 anos à frente do Uganda.

Todo poderoso e autoritário, Museveni, dominou toda a campanha eleitoral que decorreu sob alta vigilância tendo mandado suspender a Internet e as redes sociais.

Yoweri Museveni, de 76 anos, e 35 anos de reino, é o presidente africano com mais tempo no poder, tendo sido ultrapassado, por ora, apenas por Teodoro Obiang Nguema da Guiné equatorial e Paul Biya dos Camarões.

A sua reeleição já era esperada, apesar duma nova oposição de Bobi Wine, um ex-cantor  de  38 anos popular junto da juventude urbana, que conseguiu 34,83% dos votos.

Museveni, modificou duas vezes a Constituição para se candidatar

Yoweri Museveni, que nunca evoca a sua sucessão, modificou duas vezes a Constituição suprimindo a idade limite e os mandatos. Apresentou-se a esta reeleição com os slogans de "Museveni para a vida", "meu país, meu Presidente". 

"Ele não abandonará o poder, enquanto não cumprir a sua missão de libertar Uganda e a África", afirma Moses Kisha, investigador em ciências políticas nos Estados Unidos.

Antigo combatente da guerrilha moçambicana, estudou na politizada e anti-colonialista Universidade de Dar es-Salaam na Tanzânia e foi um dos arquitectos da queda do ditador Idi Amin Dada, em 1979. 

Mais tarde Museveni voltou à guerrilha para derrubar o regime repressivo de Milton Obote.

Mas a maioria da população é jovem que está mais preocupada em denunciar a corrupção do regime de Museveni, um autoritário que não respeita os direitos humanos e os homossexuais.(x) Fonte: rfI

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