As declarações do Presidente do laboratório farmacêutico AstraZeneca indignaram Bruxelas. Em entrevista, Pascal Soriot admitiu atrasos na produção da vacina anti-Covid-19 e que a produção nas fábricas britânicas está reservada, primeiro, aos habitantes do Reino Unido. O presidente do grupo acrescentou que a empresa “não vai tirar vacinas aos europeus para as vender a outros com mais lucros”.
O Presidente do laboratório farmacêutico AstraZeneca, Pascal Soriot, admitiu atrasos na produção da vacina anti-Covid-19 e disse que a produção nas fabricas britânicas está reservada, primeiro, aos habitantes do Reino Unido. Soriot acrescentou que a empresa “não vai tirar vacinas aos europeus para as vender a outros com mais lucros”.
Em entrevista à Agência France Presse, um alto responsável europeu negou a ideia que a produção nas fábricas britânicas esteja reservada para o Reino Unido. Esta terça-feira, o ministério francês da Saúde anunciou que a Astrazeneca só vai entregar ao país 4,6 milhões de doses até final de Março, ou seja, metade do previsto.
Também esta terça-feira, Bruxelas considerou “inaceitáveis” os atrasos na entrega da vacina e reclamou “transparência” na exportação para fora da União Europeia das doses que aí são produzidas.
A luz verde para a utilização desta vacina na UE é esperada esta sexta-feira. A encomenda preliminar previa a entrega de 400 milhões de doses desta vacina que é mais barata a produzir e mais fácil de transportar e armazenar.(x) Fonte: RFI