O presidente da Tanzânia, John Magufuli, alertou o Ministério da Saúde do país contra a pressa em adotar as vacinas Covid-19 promovidas por empresas e países estrangeiros.
Magufuli colocou em dúvida a necessidade global de desenvolver a vacina Covid-19 alegando que pouco foi feito para ajudar a curar outras doenças como tuberculose, HIV-Aids, malária, entre outras infecções.
"Você deve manter-se firme. Vacinas são perigosas. Se o homem branco foi capaz de chegar a vacinação, ele já deveria ter encontrado uma vacina para aids; ele já teria encontrado uma vacina de tuberculose; ele já teria encontrado uma vacina para a malária; ele já teria encontrado uma vacina para o câncer", disse ele.
"O Ministério da Saúde deve saber que nem toda vacinação é significativa para a nossa nação. Os tanzanianos devem estar atentos para que não sejamos usados para testes de algumas vacinas duvidosas que podem ter sérias repercussões em nossa saúde", acrescentou.
Pouco se sabe na Tanzânia sobre o número de casos positivos devido à posição atordoante do governo sobre o vírus.
O presidente da Tanzânia, John Pombe Magufuli, havia declarado o país da África Oriental como livre de Covid e não fez qualquer toque de recolher ou confinamento para impedir a propagação do Coronavírus.
"Vivemos mais de um ano sem o vírus porque nosso Deus é capaz e Satanás sempre falhará. O Ministério da Saúde deve ser cauteloso e evitar a tentação de nos transformar em um país onde os testes de vacinação são realizados livremente", disse.
"Em um determinado país, suas crianças - com menos de 14 anos - foram vacinadas contra o que se dizia ser câncer cervical, mas mais tarde surgiu que a vacinação era para torná-las inférteis", disse o Dr. Magufuli.
A Tanzânia está entre os primeiros países da África a ordenar a erva de Madagascar Covid nas lutas contra o vírus.
O presidente de Madagascar, Andry Rajoelina, é o promotor-chefe da substância, comercializada como Covid-Organics e vendida sob a forma de uma infusão de ervas.
Artemisia annua tem uma longa história em sua China nativa, onde os cientistas descobriram um ingrediente ativo que fez da planta uma arma de linha de frente na luta contra a malária.
A substância tem provado eficácia contra a malária, mas nenhum estudo clínico a testou contra o COVID-19, seja como cura ou preventiva.
Países como os Estados Unidos alertaram seus cidadãos de viajarem para a Tanzânia para evitar riscos de contrair o vírus.
Em sua atualização, os EUA advertiram seu cidadão contra viajar para a África Oriental, atribuindo alerta de Quênia, Uganda, Tanzânia e Burundi Nível 4.(x) Fonte: África News