Ontem o novo Presidente americano assinou três decretos na continuidade da reintegração dos Estados Unidos no Acordo de Paris sobre o clima que ele instituiu logo à chegada na Casa na Branca, no passado dia 20 de Janeiro.
Ontem, naquele que denominou de 'Dia do clima', Joe Biden assinou três decretos que visam combater o que chama de "ameaça existencial". O novo chefe de Estado americano ordenou a proibição de novas perfurações de petróleo e gás nos terrenos federais, eliminou os subsídios aos combustíveis fósseis preferindo-lhes o investimento na economia verde. Neste sentido, o Presidente decidiu nomeadamente apetrechar a frota do Estado com veículos verdes.
Com o objectivo de atingir a neutralidade carbono na produção de energia até 2035, Joe Biden decidiu ainda criar um conselho interagências de justiça ambiental para lidar com as consequências ambientais, sociais e económicas das mudanças climáticas e da poluição, a sua administração tendo-se igualmente comprometido a proteger 30% das terras e águas federais no horizonte 2030, no intuito de proteger a sua biodiversidade.
“É hora de agir", considerou o Presidente ao garantir ainda que esta nova politica vai ser vector de criação de empregos. “Podemos colocar milhões de americanos a trabalhar modernizando o nosso sistema de escoamento de água, o nosso sistema de transporte, as nossas infra-estruturas energéticas. Quando penso nas mudanças climáticas e nas suas respostas, penso em empregos. Construir uma infra-estrutura moderna e resiliente e um futuro com energia limpa criará milhões de empregos bem remunerados", assegurou Joe Biden ao dar conta da sua intenção de congregar outros países nesta luta. “Devemos guiar a resposta global, porque nenhum desafio pode ser enfrentado apenas pelos Estados Unidos. Sabemos o que fazer, só temos que o fazer” declarou o Presidente ao anunciar a organização no próximo dia 22 de Abril de uma Cimeira de Líderes Climáticos em Washington.(x) Fonte: RFI