Houve uma subida drástica de preços de produtos frescos em Pemba, Província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique. O tomate, a cebola, feijão e a cenoura estão entre os produtos que tiveram agravamento.
Entrar no mercado grossista de alto Gingoni, o maior da Cidade de Pemba, é, nos últimos dias, sinónimo de luxo para os Munícipes, devido aos preços que não são nada simpáticos.
Por exemplo, 1 kg de cebola, que antes eram comprado por 40 Meticais, passaram para 150 meticais. O feijão teve, igualmente, o seu preço agravado, antes eram 75 meticais, passaram para 120 meticais.
“Antigamente, comprávamos a cebola por 40 Meticais. Mas, neste momento, custa 150 e também feijão antes custava 76 Meticais e agora custa 120 meticais a vida está difícil”, justificou Bene Engenheiro, vendedor.
“Está difícil viver nos últimos dias com esta subida de preços, são sufocantes, não dá para viver dessa forma, principalmente a cebola subiu muito”, lamentou Carlitos Daniel, tendo sido secundado por Maria Pequenino: “estamos mal com este novos preços pedimos a intervenção do governo, não estamos aguentar nós que vivemos com muita gente está difícil, a vida está difícil aqui na cidade de Pemba.”
Faustino Aly, Chefe do mercado, disse a nossa equipa de reportagem que a subida de preços deve-se fraca produção de produtos frescos no ano passado, principalmente a cebola.
“De facto estamos a enfrentar uma subida de produtos frescos. No ano passado Não choveu como esperávamos e houve pouca produção, por isso, ficámos com esta limitação. As coisas estão um pouco diferentes dos outros anos.”explicou.
Enquanto a situação prevalecer, muitos produtos frescos vão ficando mais caros ou até escasseando nos mercados.
Os produtos como batata reno, cebola e cenoura abastecidos no mercado, grossista de alto Gingone são importados no distrito de Angónia norte da província de tete e da África do sul. (x)
Por: Bonifácio Chumuni
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A Zumbo FM Notícias, soube através de fontes seguras que, o Hospital Províncial de Pemba não dispõe de gesso e de impresso para a impressão do raio x.
E os pacientes com patologias que obrigam a aplicação do gesso são obrigados a comprá-lo em farmácias privadas. Ao passo que os que eventualmente necessitem de tirar raio x, são enviados a imagem nos telemóveis.
A Zumbo FM Notícias, contactou o Director Clínico do Hospital Provincial de Pemba, Cristovão Matsinhe, que confirmou o facto.
Cristovão Matsinhe, explicou que a falta de gesso verificasse em quase todos os hospitais, e sublinha que não há ainda uma previsão de quando aquele material estará disponível.
"Temos alguns desafios um deles é esse de gesso em que o Hospital não dispõe neste momento, fizemos várias diligências no sentido de conseguirmos com os parceiros assim como as províncias adjacentes, conseguimos algum momento suprir mas agora já estamos numa situação em que todo lado já não há uma possível solução, então como recomendação damos uma receita para que os pacientes possam comprar o gesso e trazerem e serem colocados. Não temos ideia de quando é que esse problema terá o fim, porque não é um problema só da Província de Cabo Delgado, é um problema de quase todo o país."- disse o Director Clínico do Hospital Provincial de Pemba, Cristovão Matsinhe.
Cristovão Matsinhe, disse que, o facto se deve a mudança de tecnologias.
"Nós estamos numa fase de organização do sistema anterior do raio x para o sistema digital, e é neste âmbito, que no sistema digital já não se faz a impressão de chapa de raio x, além de que o chapa de raio x tem efeitos tóxicos não são tão amigos do meio ambiente, então agora a abordagem é mas digital e dessa forma de ser digital o Hospital também está num processo de digitalização, o que poderá acontecer nos próximos tempos é que a informação é observada com o dispositivo do próprio médico, isso é possível e criarmos essa condição não é obrigatório que o paciente tenha que ter o telefone para tirar a imagem, a imagem o médico pode ter acesso nos meios que nós já criamos internamente para poder visualizar"- explicou o Director clínico do Hospital Províncial de Pemba, Cristovão Matsinhe.(x)
Por: Nazma Mahando
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Actualmente, em quase todas esquinas da Cidade de Pemba e em alguns distritos com maior destaque para Balama e Namumo é possivel ver menores envolvidos em trabalho infantil ou a mendigar.
Algumas crianças ouvidas pela reportagem da Zumbo FM Notícias, afirmaram que estão nas ruas a mando dos encarregados de educação ao passo que outras avançam que estão na rua a trabalhar.
A residente do Bairro de Cariacó, Mamo Juma, uma estudante de 5ᵃclasse, disse que está nas ruas para vender batata doce a mando da sua mãe.
"Eu estou aqui a vender batata doce, porque fui mandada com a minha mamã."- disse.
Encontramos também nas ruas de Pemba, Cristina Alberto, aluna que frequenta 4ª classe, explicou que está a vender bolinhos sob alegação de estar a cumprir uma orientação da mãe.
"Sou aluna da 4ª classe estou aqui a vender bolinhos, vivo com mamã ela que me mandou".- disse Cristina Alberto.
Entretanto, os pais ou encarregados de educação, afirmam que boa parte de crianças que estão nas ruas a mendigar ou a fazer algum trabalho fazem-o com a recomendação dos pais e encarregados de educação, como forma de ajudá-los a suprir algumas despesas básicas.
"A maioria das crianças saem de casa de manhã até 15 horas, sem comer nada, e a maioria delas não estudam, então isso é negativo, é aquilo de ajudar aos pais, porque há pais aí nas comunidades que não conseguem trabalhar ou fazer exercício, então tentam fazer aquelas coisas para poderem se alimentar."- disse, Zarina Afonso.
Outro encarregado de educação, Taquelcio Maurício, entende que a prática de trabalho infantil, traz consequências drásticas na vida das crianças, sendo que uma delas é o abandono escolar.
"Se formos a ver bem, aí temos duas vertentes, tem um lado positivo e negativo, o lado positivo tem a ver de sustentar a família para aqueles que não conseguem, e outro lado negativo é que perdem muito tempo estando na rua a vender bolinhos em quanto eles deveriam estar na escola. nós estamos a dizer que são crianças que estão na rua a vender bolinhos aí está praticamente estamos a dizer que a condição da família não está bem equilibrada, então eles estão a sair de casa para procurar o pão para poder sustentar a família. Então, o por quê que está acontecer isso é por causa de condições."-explicou o encarregado de educação residente em Pemba, Taquelcio Maurício.
Entretanto, a Zumbo FM Notícias, ouviu em exclusivo está terça-feira, 07.05.2024, a Chefe do Departamento de Trabalho e Segurança Social, na Direcção Províncial de Trabalho em Pemba, Carlota Munguambe, que reconhece a existência de crianças que são submetidas a trabalho infantil ao nível da Província de Cabo Delgado, e assegurou que o Governo está desencadear varias acções no sentido de estancar aquela prática que viola os direitos da criança.
"O trabalho infantil a nível da Província de Cabo Delgado, particularmente na Cidade de Pemba, é uma realidade inquestionável, porque nós notamos que há crianças que estão espostas nos mercados, nas ruas a exercer está actividade, eu vou começar a falar pelas motivações da aquilo que temos colhido quando fizemos os nossos trabalhos de palestras que é a actividade que ao nível do Serviço Províncial de Justiça e Trabalho somos incómbidos, umas das motivações apresentadas pelas as crianças quando nós questionamos 'o por que a relação de trabalho infantil?' elas dizem que é por causa da pobreza e custo de vida, elas vão para rua procurar algum sustento para ajudar a família"- disse a Chefe do Departamento de Trabalho e Segurança Social, na Direcção Províncial de Trabalho em Pemba, Carlota Munguambe.
Carlota Munguambe, refuta a premissa de que o terrorismo e o garimpo ilegal estajam na origem da subida do gráfico de trabalho infantil e mendicidade, acrescenta ainda que aquela prática, vêm a se verificar desde muito tempo.
"A questão de garimpo ilegal é um assunto que já é feito já ha muito antes também do garimpo, então, não posso afirmar se na verdade a questão do terrorismo traz o aumento ou não, eu acho que nós temos que ver está questão de trabalho infantil como uma coisa já vem decorrendo já ha muito tempo, procuramos maneira de como pelo menos diminuir a ocorrência deste tipo de actividade"- disse Chefe do Departamento de Trabalho e Segurança Social, Carlota Manguambe.
Por outro lado, o Vereador para a área de Saúde, Acção Social, Gênero e Crianças no Conselho Municipal de Pemba, Chafim Invita, acredita que o terrorismo que assola a Provincia de Cabo Delgado, contribui para o crescimento do índice de mendicidade e trabalho infantil ao nível Província.
"Sim, o terrorismo contribui para o crescimento de trabalho infantil e mendicidade. Porque, nós nos vimos expostos com esta situação mesmo neste período de deslocação de certas famílias das zonas inseguras para a Cidade de Pemba, e logo após este período nós começamos a notar, começamos a nos resentir com a questão da mendicidade, e quero acreditar que antes de 2017 a Cidade de Pemba, não tinha números tão elevados como estes, então basicamente sim posso crer que em parte, a questão de terrorismo vem contribuindo muito no elevado número de crianças e idosos na rua"- disse, Vereador para na área de Saúde, Acção Social, Gênero e Crianças no Conselho Municipal de Pemba, Chafim Invita. (x)
Por: Zaida Abdul
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Os utentes do Centro de Saúde de Natite na Cidade de Pemba com destaque para os jovens estão revoltados com as cobranças de valores monetários para o acesso aos métodos contraceptivos.
A Zumbo FM Notícias, soube através de uma fonte que pediu anónimato que várias vezes utentes interessados em aderir os métodos contraceptivos têm sido cobrados valores que variam entre 200 á 250 meticais.
"Eles têm pedido, dinheiro muita das vezes eles até que pedem um valor mínimo de 200 a 250 meticais e também eles tem uma forma de cobrar [...]dizem que para fazer aqueles métodos contraceptivos não precisa cobrar, mas muitas das vezes estão a cobrar já não sei se eles cobram para, por nos bolsos deles ou cobram porque é necessário cobrar isso é que não sei "- disse a fonte.
Ziada Abibo Zulquefi, também utente do Centro de Saude de Natite, confirmou a situação e lamentou.
"Quero colocar implante agora me falaram para tirar 100 ou 200 meticais, eu não tenho então vou para casa, não sei como é que vou colocar se eles estão a pedir 100 mt."- lamentou, Ziada Abibo Zulquefi.
Quem também viu-se obrigado a voltar do centro de saúde é Maria Muanassa, que acrescenta que o problema remota desde dos tempos longiquos.
"Vinha por implante só que estão a pedir 200 meticais ,para por só implante, eu disse que não tenho dinheiro, mas não estão acreditar, estão a falar ir procurar dinheiro só para vir por implantar."- lamentou Maria Muanassa.
Entretanto, a Zumbo FM Notícias contactou a Direção do Centro de Saúde de Natite, na pessoa da ponto focal do Serviços de Saúde Amigos de Adolescentes e Jovens , Sónia Eusébio Francisco Lourenço, que refutou as acusações.
"É uma mentira, uma pura mentira sabemos que no hospital uma única coisa que se paga é só uma senha para ter a receita médica, mas métodos contraceptivos é gratuito não se paga nada, né ao colocar o implante e ao remover, não se paga nada.por isso eu gostaria que trouxessem uma das adolescentes que foi cobrada para nos materializar no assunto, porque também isso aí é sujar a imagem, porque se chegar até aqui a situação não está boa."- disse, Sónia Eusébio Francisco Lourenço, Enfermeira Materna da Saúde Infantil e Ponto focal do Serviços de Saúde Amigos de Adolescentes e Jovens .(x)
Por: Nazma Mahando
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O maior partido da oposição em Moçambique, RENAMO, vai nos dias 11 a 12 de Maio de 2024, eleger o seu candidato para as Eleições Gerais, presidenciais, legislativas e das assembleias Províncias de 09 de Outubro próximo.
A Zumbo FM Notícias, escolheu seis (6) nomes como os potências candidatos que concorrem na RENAMO, para a presidência do Partido e consequentemente candidato a presidência da República nas próximas Eleições, onde o destaque vai para:
1- Ivone Soares;
2- Venâncio Mondlane;
3- Elias Dhlakama;
4- Alfredo Magumisse;
5- André Magibire;
6- Ossufo Momade.
Entre 1 a 6 - aponta através de número, quem votaria ou escolheria como candidato da RENAMO, para eleições gerais de 2024.
A nossa sondagem decorre até as 14H:00 do dia 11 de Maio de 2024. (x)
Por: António Bote
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O caso deu-se na semana finda no Distrito de Macomia, Província de Cabo Delgado norte de Moçambique, onde uma mulher agrediu a amante do marido, tendo perdido a vida no centro de saúde local.
A informação foi avançada esta segunda-feira, 06.05.2024, pela porta-voz da PRM em Cabo Delgado, Eugenia Nhamussua, que falava durante a conferência de imprensa.
"No comando distrital de Macomia, tivemos a ocorrência de um caso, de ofensas corporais que resultou a morte por circunstância acidental, este facto teria ocorrido cerca das 14 horas do dia 27 na residência da falecida, onde por sua vez a indiciada teria se deslocado a esta residência da falecida com intuito de lhe tirar satisfações decorrentes da suspeita da vítima ter um relacionamento amoroso com o marido da indiciada, chegado lá, vítima teria entrado em conflito físico com a indiciada o que teria levado a vítima a perder os sentidos, depois da vitima ter perdido os sentidos, foi socorrida ao hospital de Macomia com intuito de reanimá-la, ao que cerca das 16 horas e 30 minutos do mesmo dia está teria sido declarada óbito"- explicou , Eugenia Nhamussua,.
Eugenia Nhamussua, assegurou que a indiciada já está a ver o sol através dos quadradinhos no comando distrital da Policia da Republica de Moçambique de Macomia.
"Em consequência desde caso, tivemos um óbito neste caso e a dona de casa onde os factos ocorreram temos ainda uma detida. Detida esta que e a indiciada que ia cobrar satisfações a dona da casa com alegacões que a mesma um envolvimento amoroso com o seu esposo"- disse a porta-voz do Comando Provincial da PRM em Cabo Delgado, Eugenia Nhamussua.
Macomia é um distrito da província de Cabo Delgado, em Moçambique, que desde de 2017 sofre ataques de terroristas. Com sede na vila de Macomia. Tem limite, a Norte com os distritos de Mocímboa da Praia e Muidumbe, a Oeste e Sudoeste com o distrito de Meluco, a Sul com o distrito de Quissanga e a Leste com o Oceano Índico. (x)
Por: Esperança Picate
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São no total 142 trabalhadores da empresa acima referida afectos na Província de Cabo Delgado, que já estão a 15 meses sem auferir os seus ordenados mensais, e já reportaram o caso ao Governo da Província de Cabo Delgado, Mediação, Comando Provincial da PRM, Secretário do Estado, Tribunal Provincial, Assembleia da República, entre outros sectores que velam sobre assuntos laborais.
A informação foi avançada este sábado, 04 de Maio de 2024, pelos trabalhadores daquela empresa privada, Momade Afonso, Domingos Ali, Mário Salimo e Baptista Mussa, numa entrevista exclusiva a Zumbo FM Noticias.
"Acontece que nesta empresa a partir do mês de Abril de 2022, começamos a ter problemas de atraso de salários e tentamos falar com o dono da empresa do nome Armindo Fracoso, ele não trouxe melhores esclarecimentos e levamos o caso para na mediação e tentou dar o seguimento, mas não deu certo. Reportamos o caso para sua excelência o Governador da Província de Cabo Delgado, Valige Tauabo e ele fez um despacho para o Instituto de Património e Assistência Jurídica (IPAJ), depois o Governador fez uma sentada connosco a nos explicar que submeteu o caso para IPAJ, passando algumas semanas o senhor Falume Hali, que é advogado e tivemos um dialogo e disse que poderia nos ajudar. Passando pouco tempo o advogado nos liga a dizer que, temos que ir fazer um pagamento da conta jurídica para se fazer o julgamento. Tentamos associar ate conseguirmos o valor que 16.480 meticais e fizemos o primeiro deposito para o caso ser julgado. Passando algum tempo ligamos para o nosso advogado para lhe perguntarmos como que o caso está andar e ele respondeu que: estão a me pressionar muito, eu não assinei nenhum acordo de negociação com vocês, apenas o Governo me indicou para vos ajudar, e se continuarem a me pressionarem vou deixar o vosso caso"- lamentaram os trabalhadores da empresa privada Só Proteção Segurança.
Entretanto, as fontes explicaram que já gastaram mais de 32 mil meticais para tratar processos jurídicos e quando esperavam pela solução no fim de tudo foram exigidos um valor de 50.000,mt pelo tribunal Provincial, levando assim ao fracasso daquele processo.
"Passando alguns meses, ele disse que aqueles que têm problemas de pagar o valor para pagarem para o preparo para tribunal, o caso será retirado do processo, o juiz não há-de ver e não será resolvido. Nós associamos de novo ate conseguirmos 16.480, totalizando 32.960 mt e pagamos outros preparos, e depois de nós pagarmos, num belo dia nós solicitou de novo a dizer que estamos sendo precisados no tribunal e nós fomos lá, chagado ele disse que aqui foram solicitados para assinarem custos do tribunal, por acaso aquele processo que vocês abandonaram devem pagar 50.000 MT. Nós dissemos que não temos dinheiro, por isso recorrermos para aqui"- contaram os trabalhadores da empresa privada Só Proteção Segurança, em exclusivo a Zumbo FM Notícias.
As fontes contaram que o advogado indicando pelo Governo da Província de Cabo Delgado, do nome Falume Hali, levou o caso a fracasso, mas mesmo assim seguiram para Assembleia da República.
"O advogado que nos deu o Governador da Província de Cabo Delgado, foi ele que fez o nosso processo não andar. Nós remetemos uma carta para Assembleia da República, através da Assembleia Provincial e aquela carta nos contamos tudo o que estamos a enfrentar. Passando algum tempo os da Assembleia da Republica, ligaram para nos dizer que já recebemos a vossa carta e o caso está sendo verificado na comissão de perdições e quando estar pronto, vamos pedir um encontro, e no dia 30 de Agosto de ano 2023, os da Assembleia da República vieram aqui na Província de Cabo Delgado e reuniram connosco e nos contamos passo a passo e depois eles foram. Já no mês de Dezembro de 2023, ligou a Ministra de Trabalho a dizer que essa empresa estava em 2006, e acabou no mesmo ano, a dizer que não reconheço essa empresa que existe em Moçambique"- frisaram os trabalhadores da empresa privada Só Proteção Segurança.
Os interlocutores, disseram que a quando tentam entrar em contacto com a direção central da empresa e a resposta que são dados é de que a empresa não tem dinheiro, algo que constitui uma estranheza para eles, porque os seus colegas alocados na Beira, Província de Sofala, nunca tiveram problemas da mesma natureza.
"Nós mandamos a carta para própria direção central e quando ligamos para todos dirigentes lá, na direção central da empresa em Sofala, eles falam que não tem dinheiro, uma vez que nós estamos a produzir e eles mensalmente recolhem o dinheiro nos postos que nós trabalhamos. Os nossos colegas da Beira auferem mensalmente os seus subordinados mensais"- sublinharam.
O representante da empresa privada Só Proteção Segurança e secretário dos conflitos laborais em Cabo Delgado, Camões Tavare, confirmou a falta de pagamento dos salários e acrescenta que já reportou varias vezes na direção central da empresa, mas sem sucesso e defende ser perigoso não pagar salario alguém que trabalha com arma.
Explicou ainda que, o Governo Moçambicano, já tem conhecimento disso, mas nada faz.
"Dito feito é verdade que este assunto que falaram os colegas, já passam 15 meses sem salários, isso é perigoso, alguém carregar arma enquanto esta 15 meses sem receber o salário. Com conhecimento do Governo, Tribunal da Província, Assembleia da República, entre outros, mas não estão a fazer nada. O Comandante da Provincial da PRM, nós aconselhou para não realizarmos a greva, dizendo que poderia falar com o nosso patrão, mas também ate agora não fala nada"- lamentou Camões Tavare.
O representante da empresa privada Só Proteção Segurança e secretário dos conflitos laborais em Cabo Delgado, fez saber que do ano 2023 a 2024, mais de 4 seguranças da sua empresa perderam a vida, mas a empresa não contemplou os familiares dos malogrados.
"Mas de 4 colegas nossos morreram do ano passado para este ano, mas a emprese nem sem fez presente para apoiar nas famílias dos malogrados. Estamos a pedir grande socorro muito urgente!"- disse Camoes Tavare.
A Zumbo FM Notícias, contactou o Chefe de Recursos Humanos da empresa privada, Só Proteção Segurança, identificado apenas por Cassiano, recusou-se em falar sobre o assunto.
"Agora não posso falar sobre esse assunto, melhor falar com o dono da empresa"- Chefe de Recursos Humanos da empresa privada.
Tentamos contactar por várias vezes o Presidente Conselho Administrativo da empresa Só Proteção Segurança, Armindo Fracoso, mas sem sucesso.(x)
Por: António Bote
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O ex-Secretário-geral do Partido FRELIMO que era o número 1 na lista dos pré-candidatos para a eleição interna do candidato a presidência da República, Roque Silva perdeu a corrida para Daniel Chapo para se tornar candidato para Presidência da República.
Para o acadêmico, Frederico João, residente em Pemba, entende que a derrota de Roque Silva é o troco de o que plantou.
Frederico João, falava na manhã desta segunda-feira 06.05.2024, tendo afirmado que, desde do princípio nunca teve condições para ser eleito.
"Fazendo uma avaliação dentro da própria FRELIMO eu acredito que Roque Silva, nem tinha condições para ser eleito dentro do próprio partido, porque não era popular. A popularidade de um indivíduo também mede-se com a opinião dos populares ou seja da população. Portanto com aqueles pronunciamentos que diz "não é só ser voluntário não, nós temos que te querer para você querer" aquilo também hoje foi a mesma história que aconteceu com ele dentro da própria FRELIMO. Ele foi teve aqueles 77 votos e quando viu que ia a segunda volta, então preferiu abrir uma brecha, significa que internamente pode haver alguma pressão. Mas também, pode ter sido uma jogada de mestre pela forma como havia pressão dos outros grupos para meter mais nomes dentro daquelas listas. Por um lado sim isso é resultado da sua postura da sua forma de estar e por outro lado olhando para um novo ciclo não há condições para puder continuar porque daqui a pouco claramente irá se fazer novas eleições internas para acomodar aquela máquina administrativa do próprio partido. E por inerência de funções sendo um Secretário-geral da FRELIMO tem que ter um lugar na Comissão Política e se tu deixas de ser Secretário-geral automáticamente já não podes fazer parte da Comissão Política"- disse o académico entendido na matéria de Ciências Políticas, Frederico João.
O Académico sublinha que a demissão de Roque Silva, pode ser entendida como uma estratégia. (x)
Por: Rafael Cocorico
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De 47 anos de idade, Daniel Chapo é o candidato da FRELIMO para as próximas Eleições Presidenciais, Legislativas e das Assembleias Províncias.
Daniel Chapo, venceu a primeira roda com 103 votos, seguido de Roque Silva com 77 votos, em terceiro lugar esteve Francisco Mucanheia com 46 votos, em último lugar, Esperança Bias com apenas três votos, e como ditam os princípios da eleição interna na FRELIMO, houve a necessidade de se avançar para a segunda roda onde Chapo, veio a esmagar Roque Silva com 225 votos equivalente a mais de 90%, o que levou Roque Silva, a pedir demissão do cargo de secretário-geral do partido.
Daniel Chapo, na sua primeira intervenção como candidato da FRELIMO, agradeceu a confiança e prometeu trabalhar na base da agenda do partido.
"Vamos trabalhar com base no programa da FRELIMO, para a vitória no dia 9 de Outubro" - prometeu o candidato da Frelimo, Daniel Chapo, momentos após o final da sessão.
Mas afinal! quem é Daniel Chapo?
Daniel Francisco Chapo, é o actual Governador de Inhambane, nasceu no Distrito de Chiringoma-Inhaminga, em 1977 e cresceu no Distrito do Dondo Província de Sofala, centro de Moçambique. É formado em Faculdade de Direito pela Universidade Eduardo Mondlane, fez ainda o curso de Conservador e Notariado em 2004 e dez anos depois, conseguiu o título de mestrado em Gestão de Desenvolvimento na Universidade Católica de Moçambique.
Foi Administrador do Distrito de Nacala Velha e Palma, na Província de Cabo Delgado, e em Março de 2016 assumiu as funções de Governador da Província de Inhambane.
Entretanto, no seu discurso de encerramento, o Presidente da República e da FRELIMO, Filipe Nyusi, disse que o processo foi natural e acrescentou que a eleição de Daniel Chapo como candidato da FRELIMO para as próximas eleições gerais, coloca o fim da novela de especulação sobre o terceiro mandato.
"Foi um processo completamente natural que decorreu de forma abrangente, não procurou acomodar uma determinada zona por tendência, pois na FRELIMO elege-se militantes moçambicanos, independentemente da sua região ou origem. Terminou a novela das especulações, incluindo a especulação do terceiro mandato",- disse Filipe Nyusi, no encerramento da sessão extraordinária do Comité Central do partido.
Frederico João, académico residente em Pemba, entende que a eleição de Daniel Chapo como candidato a presidência pela FRELIMO, abre uma nova página naquele partido onde a juventude passa ater palavra.
"Eu peço que já estamos numa fase de transição clara daqueles que foram os obreiros da luta de libertação nacional e com a juventude hoje. Já é um sinal que os ventos da mudança estão mesmo a surgir e a dar os seus efeitos. Hora vejamos, ele não é nenhum militar depois muito jovem estamos a falar de 47 anos, nós começamos a ter noção de um quadro nacional quando ele esteve em Nacala Velha como Administrador e depois passa para Palma, passa a Governador de Inhambane, portanto ele desenhou aqui um percurso politico Administrativo interessante. Provavelmente, se os Deuses estarem com ele e a máquina da FRELIMO estiver coesa e organizada neste processo poderá ele ser eleito Presidente da República"- disse.
Frederico Joao, académico entedido na matéria de Ciencias Políticas e Relações Internacionais residente em Pemba, acrescenta ainda que a eleição de Daniel Chapo, mostrara ainda que o partido já comecou a romper a velha tradição que os combatentes é que seriam presidenciaveis.
"E com esta idade mostra mesmo que o país está a romper com uma tradição, principalmente a própria FRELIMO já começou a cogitar que tem que haver estas mudanças entregando a gestão do país aos jovens que já tem uma novas energias, ideias e que acompanham o processo de globalização"-sublinhou a fonte.
Por: Rafael Cocorico
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