As novas variantes do coronavírus, levaram alguns países a desaconselhar ou proibir as máscaras comunitárias de tecido e a autorizar em locais públicos apenas três tipos de máscaras: cirúrgicas, FFP2 e em tecido categorias 1.
Em França, a proibição aconteceu a 21 de Janeiro depois de o Alto Conselho para a Saúde Pública ter considerado que as máscaras fabricadas de forma artesanal não protegem os seus portadores contra as novas mutações do vírus, contras as estirpes mais contagiosas.
A proibição das máscaras comunitárias é contestada pela Academia de Medicina francesa que considera “não haver prova científica” da falta de eficácia dessas máscaras desde que utilizadas correctamente.
A decisão levou à corrida à compra de máscaras FFP2 e a multiplicação de imagens de governantes a utilizarem a máscara FFP2.
A máscara FFP2 apresenta, efectivamente, um elevado nível de protecção ao ter capacidade de filtração que pode ir até aos 98%, todavia também apresentam riscos, nomeadamente no campo da respirabilidade.
Para explicar as vantagens e desvantagens das máscaras FFP2 a RFI ouviu Paulo da Silva Moreira, médico e presidente da câmara francesa de Treigny, em França, que considera “exagerado” a possibilidade do porte generalizado deste tipo de máscara, uma vez que são equipamentos “caros” e cujo stock não é suficiente para fornecer técnicos de saúde e população em geral. (x) Fonte: RFI