Em angola, mais de um milhão de pessoas nas províncias do Cunene, Huila, Benguela, Namibe e Kuando Kubango, vivem o drama fome e da falta de água e milhares de cabeças de gado já morreram devido à estiagem.
Multiplicaram-se nos últimos dias, os apelos de ajuda de emergência às populações do centro e sul de Angola afectadas pela seca.
Mais de um milhão de pessoas das províncias do Cunene, Huila, Benguela, Namibe e Kuando Kubango, vivem o drama fome e da falta de água e milhares de cabeças de gado já morreram devido à estiagem.
De acordo com relatos de entidades religiosas e de organizações da sociedade civil, os frutos silvestres e raízes de árvores, sustentam milhares de pessoas que estão a contrair diversas patologias.
As populações afectadas da província do Cunene, estão a imigrar para Namíbia, em busca de alimentos e serviços de saúde. Centenas de famílias angolanas tornaram-se refugiadas no norte da Namíbia, vivendo em condições dramáticas, apesar do apoio das autoridades namibianas.
Entidades religiosas e da sociedade civil, pressionam o governo a solicitar ajuda internacional para salvar da fome milhares de pessoas.
Em resposta, o governo anunciou um novo programa de combate à seca, para mitigar o sofrimento das populações afectadas, pois os programas já implementadas pelo executivo, não deram resultados positivos.
O Programa Alimental Mundial - PAM - alertou a 26 de março para a pior seca em Angola desde há 40 anos. (x) Fonte: RFI