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sábado, 03 abril 2021 12:13

Insegurança leva a Total a retirar todo o pessoal do projecto de gás em Moçambique

Vista aérea do campo de gás natural liquefeito em Afungi, Moçambique Vista aérea do campo de gás natural liquefeito em Afungi, Moçambique

PMA também suspendeu voos de ajuda humanitária

A Total, maior empresa francesa de energia, retirou todos os seus trabalhadores da sua unidade de gás natural em Afungi, no norte de Moçambique, reporta a Reuters citando duas fontes familiarizadas com a matéria.

A retirada é influenciada pelos confrontos entre os combatentes ligados ao Estado Islâmico e forças de defesa moçambicanas, em Palma, próximo de Afungi.

As duas fontes da Reuters disseram que a empresa decidiu retirar seus funcionários, quando os insurgentes pareciam se aproximar do local, mas não deram mais detalhes.

A Total, que, na semana passada cancelou a retomada da construção do seu empreendimento de 20 mil milhões de dólares, devido à violência, não quis comentar quando contactada pela Reuters.

Reporta-se que os insurgentes assumiram algumas posições militares moçambicanas, perto de Afungi, ao sul de Palma, na sexta-feira, e a situação ainda era altamente volátil, disse à Reuters outra fonte de segurança.

Por outro lado, o Programa Mundial da Alimentação (PMA) anunciou a suspensão temporária dos seus voos de evacuação de Palma, alegando a deterioração na situação de segurança.

As posições da Total e PMA surgem depois da autoridades de defesa terem, através da Rádio Moçambique, anunciado que Afungi estava fora do alcance dos insurgentes.(x) Fonte: VOA

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