Moçambique não necessita da presença de tropas estrangeiras para combater o terrorismo em Cabo delgado no extremo norte do país. A conclusão é do secretário geral da Frelimo, partido no poder no país.
Para Roque Silva, secretário geral da Frelimo, em Moçambique, a presença de tropas estrangeiras para combater o terrorismo está posta de lado e justifica as razões.
"Se a solução do problema, do terrorismo residisse no apoio em tropas de fora, o Afeganistão não estaria ainda a enfrentar o problema do terrorismo.
"Estão lá tropas americanas e outras mas a guerra no Afeganistão não termina, a Líbia já estaria em paz porque estão la tropas francesas, americanas e outras mas continua em guerra e neste nosso país, durante a guerra que nos foi movida pela Renamo, tivemos aqui tropas zimbabweanas, tropas tanzanianas mas não foram essas tropas que acabaram com a guerra."
Em conferencia de imprensa, na cidade de Pemba o secretário geral da Frelimo disse mais:
"Temos homens capazes que são liderados por comandante em chefe capaz, o que precisamos é claramente aquele apoio que o presidente da República, Filipe Nyusi já indicou, formação e logística.
Durante a sua visita de quatro dias, à província de Cabo Delgado, o Secretário-geral da Frelimo lamenta os estragos causados pelos terroristas no ataque à sede do distrito de Palma.
Roque Silva escalou ainda os distritos de Ancuabe e Chiúre. (x) Fonte: RFI