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sábado, 24 abril 2021 08:29

Mais de 950.000 pessoas precisam de ajuda alimentar urgente no país

O PROGRAMA Alimentar Mundial (PMA) afirmou ontem (22)  que a crise humanitária em Moçambique está rapidamente a agravar-se devido ao terrorismo em Cabo Delgado, assinalando que mais de 950.000 pessoas precisam de ajuda alimentar urgentemente.

O PMA estima em 82 milhões de dólares, que são necessários para responder à crise humanitária e “apoiar os mais vulneráveis”.

Estima-se que os recentes ataques na vila de Palma, tenham afectado 50.000 pessoas, aumentando o número de deslocados e de pessoas em situação de insegurança alimentar.

“As pessoas dispersaram-se em muitas direcções desde os últimos ataques em Palma. Os sobreviventes estão traumatizados. Tiveram de fugir, deixando para trás os seus pertences e famílias foram separadas”, afirmou a directora nacional do programa das Nações Unidas em Moçambique, Antonella Daprile, que esteve em Pemba, onde muitos deslocados procuraram refúgio, de acordo com um comunicado, citado pela Lusa.

O PMA referiu que muitas pessoas fugiram para Pemba em barcos, enfrentando uma viagem traiçoeira, e que milhares continuam presas em Palma e no povoado vizinho de Quitunda, locais onde a agência das Nações Unidas está a entregar alimentos.

“Esta é a época de chuvas, a época dos ciclones, e o norte de Moçambique está no olho do furacão”, assinalou a porta-voz do PAM na África Austral, Shelley Thakral, citada pela agência Associated Press.

A agência das Nações Unidas revelou que está em vias de aumentar a sua resposta no norte de Moçambique, e que tem “planos para apoiar 750.000 deslocados internos e membros vulneráveis das comunidades locais nas províncias de Cabo Delgado, Nampula, Niassa e Zambézia”. (x) Fonte: Jornal Notícias

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