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sábado, 24 abril 2021 08:40

Partidos moçambicanos divergem sobre ajuda militar de países amigos no combate ao terrorismo

Filipe Nyusi no Encerramento do Curso Militar em Montepuez, na Província de Cabo Delgado (Foto de Arquivo) Filipe Nyusi no Encerramento do Curso Militar em Montepuez, na Província de Cabo Delgado (Foto de Arquivo)

Frelimo diz ser contra tropas estrangeiras, Renamo é a favor e MDM quer conhecer gastos com grupos privados

O primeiro-ministro moçambicano, Carlos Agostinho do Rosário, reconheceu nesta quarta-feira, 21, que países vizinhos e membros da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) estão a ajudar no combate ao terrorismo em Cabo Delgado.
 
Ao intervir no Parlamento, Rosário não deu mais detalhes, apesar de notícias confirmadas de grupos militares privados, ao mesmo tempo que informação não confirmadas oficialmente apontam para a presença de tropas do Zimbabwe na chamada Frente Operacional Norte, que está sob ameaça constante de grupos terroristas.

No entanto, os principais partidos políticos divergem quanto ao tipo de intervenção externa em Cabo Delgado.

O secretário Geral do Partido Frelimo, Roque Silva, diz não ser necessária a intervenção militar estrangeira para pôr fim dos ataques terroristas.

“Já foi dito várias vezes que se a solução do problema do terrorismo residisse no apoio em tropas de fora o Afeganistão não estaria a enfrentar o terrorismo apesar do apoio das tropas americanas, a Líbia já estaria em paz porque estão la tropas francesas, americanas e outras mas continua em guerra", sustenta Roque Silva, acrescentando que, apesar da presença de tropas zimbabweanas e tanzanianas durante a guerra civil de 16 anos em Moçambique "não foram essas tropas que acabaram com a guerra".(x) Fonte: VOA

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